Petrolífera francesa Total decide não vender ativos no Gana
A petrolífera francesa Total anunciou hoje que decidiu não comprar mais ativos no Gana e assim manter a "flexibilidade financeira", no seguimento de um 'chumbo' pelos reguladores na Argélia relativo a outro negócio do grupo neste país.
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De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, a Total, que acordou com a Occidental a compra dos ativos da Anadarko nos países africanos, entre os quais Moçambique, pretendia vender alguns ativos na Argélia, mas o negócio foi bloqueado pelos reguladores locais.
Anadarko, empresa que lidera o consórcio de exploração de gás na Área 1 do Norte de Moçambique (com uma participação de 26,55%), foi em 2019 adquirida pela Occidental que, por sua vez, prevê vender a participação moçambicana à Total.
As três empresas já confirmaram os acordos e anunciaram estar a trabalhar para a concretização do negócio.
A produção na Área 1 deverá arrancar em 2024.
A Total apresenta-se como "o segundo maior interveniente global privado do setor do gás natural liquefeito" com 21,8 milhões de toneladas geridas em 2018 e participações em fábricas de liquefação no Qatar, Nigéria, Rússia, Noruega, Omã, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Austrália, Angola e Iémen.
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