A fabricante de material ferroviário e aeronáutico, originária do Canadá, atingiu receitas de 3,7 mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros) no período em análise, um crescimento de 5% em relação a 2019.
Na mesma nota, o presidente da companhia, Éric Martel, indicou que a empresa "começou a retoma gradual das operações de fabrico, tanto nas áreas da aviação como dos transportes, necessárias para fazer face aos pedidos na aérea ferroviária", sublinhando ainda a aceleração da produção da aeronave Global 7500.
"Ao mesmo tempo que voltamos às nossas operações, mantemo-nos focados na proteção dos nossos trabalhadores, apoiando os clientes neste período difícil e tomando as medidas necessárias para preservar o futuro a longo prazo da companhia", referiu Martel.
O presidente da Bombardier garantiu que a empresa fez tudo o que era possível para gerir o impacto da pandemia de covid-19, tendo, além de medidas de proteção da força de trabalho, reduzido custos e assegurado a "liquidez suficiente" para operar, ao mesmo tempo que leva a cabo uma política de desinvestimentos.
O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) ajustado do grupo foi de 171 milhões de dólares (158 milhões de euros), uma queda de 36% em relação aos primeiros três meses de 2019.
Para este resultado a empresa destacou o contributo da aviação, que sofreu com atrasos nas entregas, devido à pandemia de covid-19.
Tendo por base a avaliação atual da situação, com a retoma e estabilização das operações, a Bombardier espera que a atividade ainda desça mais, no segundo trimestre, antes de uma "recuperação gradual" na segunda metade do ano, de acordo com o comunicado.