O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, esta quinta-feira, que manteve as principais taxas de juros inalteradas, numa altura em que a zona euro enfrenta uma profunda crise económica, gerada pelo novo coronavírus.

Ainda assim, o BCE afirmou que está "pronto" para reforçar a dimensão do seu programa de compra de ativos de emergência adotado devido à pandemia de covid-19.

Após a reunião de política monetária realizada hoje, o BCE informou que as taxas de juro se mantêm, com a principal taxa de refinanciamento em 0%, a taxa de facilidade de depósito em -0,50% e a taxa de juro de facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25%.

No dia 18 de março, sem esperar pela sua habitual reunião de política monetária, o BCE anunciou um "programa de compra de ativos de emergência devido à pandemia" (PEPP), prevendo comprar 750 mil milhões de euros de dívida pública e privada.

Hoje, o BCE aprovou uma nova série de sete operações de emergência para dar liquidez a longo prazo, atenuando os efeitos da crise causada pela pandemia.

Estas novas operações de liquidez começam em maio e vencem entre junho e setembro de 2021, com taxas de juro excecionalmente favoráveis.

No dia 18 de março, sem esperar pela sua habitual reunião de política monetária, numa altura de pânico financeiro, o BCE recorreu à "bazuca" com um "programa de compra de ativos de emergência devido à pandemia" (PEPP), prevendo comprar 750 mil milhões de euros de dívida pública e privada.

Esta resposta inédita acresce ao programa de compra de ativos que esteve em vigor entre março de 2015 e o fim de 2018 e foi relançado em novembro passado.

No total, o banco central eleva para 117 mil milhões de euros a média mensal de compra de ativos que estará em vigor até ao fim de 2020.

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