UE aprova uso de águas residuais para rega, falta aval de eurodeputados
O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje medidas contra a escassez de água na agricultura e que facilitam o uso de águas residuais urbanas tratadas para a rega.
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Economia UE
As novas regras, que deverão ter 'luz verde' do Parlamento Europeu antes de entrarem em vigor, têm como objetivo a adaptação às consequências das alterações climáticas, nomeadamente assegurando quantidades de água suficientes para a irrigação dos campos, em especial durante vagas de calor e secas extremas, podem ajudar a prevenir a quebra de produção das colheitas e a escassez de alimentos, segundo um comunicado.
Cabe a cada Estado-membro decidir sobre a utilização de águas depuradas em parte ou na totalidade do seu território para a rega na agricultura, medida que permite aumentar a disponibilidade da água e incentivar a sua utilização eficiente.
Em Portugal, no seu boletim de fevereiro, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera aumentou a área e a intensidade da seca meteorológica nas regiões a sul do Tejo, estando as regiões do Alentejo e Algarve nas classes de seca severa e extrema.
A distribuição percentual por classes do índice de seca PDSI no território é a seguinte: 0,8% chuva moderada, 9,1% chuva fraca, 37,5% normal, 11,0% seca fraca, 15,1% seca moderada, 19,2% seca severa e 7,3% seca extrema.
IG // CSJ
Lusa/fim
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