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Anecra quer isenção do IUC para usados em 'stock' e 'lay-off' para sócios

A Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (Anecra) saudou hoje as medidas avançadas para travar o impacto da covid-19, reiterando que o 'lay-off' deve abranger sócios-gerentes, e pediu isenção do IUC para carros usados em 'stock'.

Anecra quer isenção do IUC para usados em 'stock' e 'lay-off' para sócios
Notícias ao Minuto

20:31 - 01/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

"A Anecra regozija-se e saúda o lançamento das medidas de caráter extraordinário que o Governo português anunciou recentemente [...]. Não temos dúvidas de que estas são um esforço importante no sentido de tentar minorar os efeitos absolutamente devastadores que estas situações [...] terão sobre toda a economia e com impacto particularmente acentuado nas micro, pequenas e médias empresas", notou, em comunicado, a associação. 

No entanto, a Anecra reafirmou o alerta para algumas medidas específicas que "urgem ser colocadas em prática", como a necessidade de o regime de 'lay-off' simplificado (redução do horário ou suspensão dos contratos) abranger os sócios-gerentes das empresas.

Por outro lado, a associação referiu que o lançamento de linhas de crédito para dar liquidez às empresas são "absolutamente determinantes" para que possam ultrapassar o impacto da covid-19, mas lembrou que é importante que estas operações tenham condições vantajosas, por exemplo, ao nível das comissões, encargos e 'spreads'.

"Seria mesmo desejável que o Estado pudesse dar o seu apoio através de um regime de bonificação destas linhas de crédito [...]. De outra forma julgamos que dificilmente estes apoios produzirão os efeitos pretendidos", sublinhou.

A Anecra defendeu ainda ser urgente a suspensão e/ou isenção do pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC) para os carros usados em 'stock', no mínimo, até ao final do ano.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 870 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 44 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 172.500 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 187 mortes, mais 27 do que na véspera (+16,9%), e 8.251 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 808 em relação a terça-feira (+10,9%).

Dos infetados, 726 estão internados, 230 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de quinta-feira.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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