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Sindicato apela a imposição de limite de passageiros na aviação civil

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) apelou hoje à imposição de um limite de passageiros por voo e considerou "injusto" e "perigoso" que a regra utilizada nos autocarros não se aplique aos aviões.

Sindicato apela a imposição de limite de passageiros na aviação civil
Notícias ao Minuto

16:04 - 26/03/20 por Lusa

Economia Coronavírus

Em declarações à agência Lusa, o presidente do SNPVAC, Henrique Louro Martins, considerou que, tendo em conta a propagação da contaminação por covid-19 e as medidas adotadas para a combater, é "injusto" e "perigoso" que não se aplique aos poucos voos comerciais normais que ainda são permitidos o mesmo limite de 1/3 da ocupação máxima que foi adotado nos autocarros, previsto no Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, que procede à execução da declaração do estado de emergência.

"Se um autocarro faz, por exemplo, da estação de Carcavelos à estação de Santo Amaro de Oeiras, leva 15 minutos e tem que levar 1/3 da ocupação, como é que um avião que faz Lisboa - São Paulo, que são 10 horas de voo, pode levar 297 [pessoas]", questionou aquele dirigente, lembrando que, desta forma, não é possível cumprir a distância de dois metros entre cada uma delas.

"Não tem lógica nenhuma, porque as pessoas acabam por poder contrair esse vírus. Não há essa regra colocada para a aviação civil, o que, no nosso entender, está errado", sublinhou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com quase 260.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira.

Em Portugal, registaram-se 60 mortes, mais 17 do que na véspera (+39,5%), e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 549 novos casos em relação a quarta-feira (+18,3%).

Dos infetados, 191 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 2 de abril.

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