O concurso para a empreitada da Linha Violeta foi lançado pelo Metropolitano de Lisboa em 15 de abril, com um preço base de 600 milhões de euros, acrescido de IVA.
As propostas foram apresentadas pela MasterStylo -- Eletricidade e Telecomunicações, Lda e a Mota Engil, Engenharia e Construção, S.A./Zagope -- Construções e Engenharia, S.A./Spie Batignolles Internacional -- Sucursal em Portugal.
Apresentaram também propostas a Teixeira Duarte -- Engenharia e Construções, S.A./Casais - Engenharia e Construção, S.A./Tecnovia -- Sociedade de Empreitadas, S.A./E.P.O.S. -- Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, S.A./Somafel -- Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A./Jayme da Costa -- Energia E Sistemas, S.A. e a FCC Construcción, S.A./Contratas y Ventas, S.A.U./Comsa, S.A.U./Comsa Instalaciones Y Sistemas Industriales, S.A.U./Fergrupo - Construções Técnicas e Ferroviarias, S.A..
"Os valores das propostas apresentadas serão divulgados depois de decorrido o prazo legal para a decisão de eventuais reclamações sobre a lista de concorrentes", refere o Metro de Lisboa em comunicado.
De acordo com a empresa, o "concurso público destina-se à contratação de diversas componentes do empreendimento, como por exemplo a conceção e construção da infraestrutura do Sistema de Metro Ligeiro e do reordenamento urbano envolvente, a elaboração de todos os estudos para efeitos da instrução dos processos de expropriação por utilidade pública e o fornecimento de veículos".
Este investimento enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa e tem conclusão prevista para o ano de 2029.
A Linha Violeta, com 11,5 quilómetros de extensão, contempla 17 estações: nove no concelho de Loures (que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 quilómetros) e oito no concelho de Odivelas (para servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças), numa extensão total de cerca de 5,1 quilómetros.
As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, três subterrâneas e duas em trincheira.
O primeiro concurso público referente à empreitada da Linha Violeta foi lançado a 15 de março de 2024 e resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas pelos operadores económicos, por excederem o preço base do concurso, em média cerca de 46%.
"Neste contexto, foi necessário proceder a uma atualização do custo do investimento que se enquadrasse na atualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo prévio (em 2023) e o momento em que se estima iniciar o novo procedimento de contratação pública da empreitada, traduzindo-se essa atualização num acréscimo ao custo total do investimento de 150,2 milhões de euros", é referido na nota.
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