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Angola tem mais de mil postos de abastecimento de combustíveis

Angola conta atualmente com 1.107 postos de abastecimento operacionais e pretende ter mais 25 até 2022, mas a construção de novos equipamentos foi afetada pela atual situação económica do país, disse hoje fonte do setor.

Angola tem mais de mil postos de abastecimento de combustíveis
Notícias ao Minuto

18:25 - 14/02/20 por Lusa

Economia Angola

Em declarações à imprensa, o diretor do Instituto Regulador dos Derivados dos Petróleos (IRDP), Albino Ferreira, disse que "o ritmo de construção de postos de abastecimento não é tão grande, mas é aquilo que se pode fazer dentro do contexto económico e social atual".

Segundo o responsável, que falava à imprensa à margem do seminário de apresentação do Mapeamento Nacional de Postos de Abastecimento de Combustíveis e Legislação Afim, o encontro serviu para encorajar os potenciais investidores a olharem para este negócio de uma outra forma.

"Ter em consideração que num posto de abastecimento para além dos combustíveis e lubrificantes é possível também venderem-se outros produtos. Os chamados negócios periféricos, ou seja, produtos vendidos em lojas de conveniência", disse.

O Plano Nacional de Desenvolvimento 2018/2022 prevê para esse período a existência em Angola de 1.132 postos de abastecimento, de acordo com as necessidades apresentadas pelos governos das províncias.

O mapeamento nacional de postos de abastecimento de combustíveis refere que até junho do ano passado estavam operacionais 1.107 postos, dos quais 516 são de raiz (47,52%) e 591 são estruturas contentorizadas.

Dos 164 municípios que compõem Angola, em 33 deles não existem postos de abastecimento de combustíveis, sendo a província de Luanda, capital do país, a que maior número dispõe (399), o que representa 36% do total, enquanto que o Cunene, sul do país, possui apenas 16 postos (1% da totalidade).

De acordo com Albino Ferreira, apesar de Luanda ser a província com a maior concentração de postos de abastecimento, continuam a existir necessidades face ao seu crescimento contínuo, relativamente ao surgimento de novas localidades habitacionais.

"Para dar um exemplo, conheço minimamente o Zango 5000, onde muito recentemente as pessoas inscreveram-se para lá ir habitar e ali na periferia não existe nenhum posto de abastecimento. Por isso, Luanda não está encerrada", salientou.

Albino Ferreira realçou a importância da inserção da petrolífera francesa Total brevemente como operador do 'downstream', o que deverá contribuir para o aumento do número esperado.

"É uma atitude que nós louvamos, porque nada está fechado. Independentemente de nós dizermos aqui na apresentação que Luanda não tem municípios sem postos de abastecimento, não significa que não devemos reforçar a capacidade nas localidades atualmente habitadas, há sempre dificuldades e isso constatamos ao circular pela cidade que, por vezes, ainda se regista alguma concentração de automobilistas para aceder aos combustíveis num determinado posto de abastecimento", disse.

O estudo permitiu ainda verificar que a predominância de postos de abastecimento está no litoral do país, havendo défice na zona leste.

A título de exemplo, a província do Moxico conta atualmente com 34 postos de abastecimento de combustíveis e os municípios do Luacano e Luchazes não possuem nenhuma infraestrutura do género.

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