"Todos os partidos têm de ser envolvidos" na reforma do Estado
O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, defendeu hoje que "todos os partidos têm de ser envolvidos" na reforma do Estado.
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Economia Francisco Calheiros
Francisco Calheiros falava aos jornalistas após uma reunião de mais de uma hora com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, onde a reforma do Estado foi debatida.
"Foi um reunião bastante longa", disse Francisco Calheiros, adiantando que a primeira parte serviu para "comentar sobre a reforma do Estado", nomeadamente temas como a Educação, Justiça ou Segurança Social, e para defender que a mesma "não é para ser feita nem em dois anos, nem a duas legislaturas", mas antes deve ser "bastante profundo, olhar para o futuro e terá que envolver os partidos do arco da governação", incluindo o PS.
"Faz sentido, na nossa opinião, fazer uma reforma do Estado. Temos de ter a noção que o mundo mudou, e como tudo mudou e as empresas mudaram, também o Estado tem que mudar", sublinhou.
"Todos os partidos têm de ser envolvidos nisso e quem não entender, acho que não entendeu bem o que aconteceu nos últimos anos", considerou o presidente da CTP.
Sobre o setor do turismo, Francisco Calheiro destacou o crescimento acentuado e a criação de cerca de 46 mil novos empregos nos primeiros 10 meses deste ano.
Apontou que o Orçamento do Estado para 2014, hoje aprovado, é "restritivo" e que isso "pode implicar uma baixa de portugueses nas unidades hoteleiras portuguesas".
Trinta por cento das dormidas na hotelaria são de portugueses.
Apesar de manifestar "alguma preocupação" com o impacto do próximo Orçamento do Estado, Francisco Calheiros apontou que os empresários portugueses têm "resiliência" e que tem havido conquistas de novos turistas de outras zonas geográficas.
Sobre o preço das dormidas, o presidente da CTP considerou que o setor já baixou os preços praticados nas unidades hoteleiras.
Agora, "acho que estão reunidas condições para subir preços gradualmente, serenamente, para o ano que vem", concluiu.
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