Empresários apontam "bolha de ativos" como maior risco

Os empresários portugueses que colaboraram num relatório hoje divulgado pelo Fórum Económico Mundial, pela gestora de risco Marsh e pela seguradora Zurich, consideraram a "bolha de ativos" o principal risco ao desenvolvimento dos negócios nos próximos dez anos.

Empresários apontam "bolha de ativos" como maior risco

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Lusa
25/11/2019 10:00 ‧ 25/11/2019 por Lusa

Economia

Empresários

 

O relatório "Riscos Regionais dos Negócios 2019", que contou com a participação de cerca de 13.000 empresários em mais de 130 países, identifica, para Portugal, mais quatro riscos para a próxima década.

Para além da "bolha de ativos", o principal risco identificado, os empresários portugueses que responderam ao inquérito consideraram o segundo maior risco a "falha de mecanismo financeiro ou institucional".

Em terceiro lugar, para Portugal, surge a "falha de 'governance' [governança] nacional", seguindo-se empatados em quarto os "ataques cibernéticos" e as "crises fiscais".

Relativamente a 2018, nos cinco maiores riscos identificados pelos empresários portugueses inquiridos, aparecem dois novos ("ciberataques" e "crises fiscais"), desaparecendo os "fenómenos climáticos extremos" e o "choque dos preços de energia".

Comparativamente ao ano anterior, a "bolha de ativos" subiu de terceiro lugar para primeiro no topo de preocupações, ao passo que em 2018 a "falha de mecanismo financeiro ou institucional" era o maior risco identificado pelos empresários portugueses, seguindo-se a "falha de governance [governança]", que estava no segundo lugar.

A nível mundial, a maior preocupação são as "crises fiscais", seguidas pelos "ciberataques", em segundo lugar, pelo "desemprego ou subemprego" em terceiro e pelo "choque dos preços de energia" em quarto.

De acordo com a Marsh e a Zurich, "estes riscos estão fortemente ligados a perturbações sociais e contribuem para a classificação de 'falha de 'governance' nacional' em quinto lugar e para a 'profunda instabilidade social' em sexto".

O documento destaca ainda que "os ciberataques são o principal risco na Europa e na América do Norte, pelo segundo ano consecutivo, evidenciando o aumento da sofisticação e proliferação deste tipo de ataque".

Na Europa, em segundo lugar como principais riscos está a "bolha de ativos", em terceiro o "conflito entre Estados", em quarto o "choque dos preços de energia" e em quinto as "crises fiscais".

Na região do Sudeste Asiático e Ásia-Pacífico entre as principais preocupações estão os riscos ambientais, ao passo que as questões sociais estão na cúpula das preocupações na Eurásia e América Latina e Caribe.

No Médio Oriente e no Norte de África a maior preocupação é o "choque dos preços de energia", devido à "contínua volatilidade nos preços e na produção", segundo a Zurich e a Marsh.

 

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