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Economia continua a desacelerar no 3º trimestre

O Fórum para a Competitividade avisa que a economia desacelerou no terceiro trimestre e classifica de "baixíssimos" os valores de crescimento da produtividade entre 2016 e 2018, apesar da recente revisão em alta pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Economia continua a desacelerar no 3º trimestre
Notícias ao Minuto

17:22 - 01/10/19 por Lusa

Economia Desaceleração

"Dados preliminares do 3.º trimestre apontam para uma desaceleração da economia, sobretudo pelo lado das contas externas", afetadas pelo contexto de desaceleração generalizada da economia europeia e mundial, refere a nota de conjuntura assinada por Pedro Braz Teixeira, diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade, hoje divulgada.

O INE reviu em alta o valor do Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 a 2018 e também o dos dois primeiros trimestres de 2019, estimando agora que, no arranque deste ano, a economia avançou 2,1% e 1,9% em vez dos 1,8% anteriormente estimados.

Apesar desta revisão, "o abrandamento da economia, generalizado na União Europeia, afinal também se verificou em Portugal no 2.º trimestre", refere a nota de conjuntura.

Relativamente à produtividade, aquela revisão aponta para que este indicador tenha crescido 0,4%, 0,2% e 0,1% em, respetivamente, 2016, 2017 e 2018, valores que o Fórum para a Competitividade afirma serem "baixíssimos" e que "continuam a ser insatisfatórios", revelando que "pouco mudou".

Numa análise mais detalhada a esta revisão do PIB, o documento assinala que se manteve a tendência que já se verificava, ou seja, de evolução em 2017 e de desaceleração em 2018.

A taxa de poupança das famílias caiu de 6,1% para 5,9% no segundo trimestre de 2019, traduzindo um desenvolvimento que a nota de conjuntura assinala ser "particularmente infeliz" ao mostrar que, ao contrário do que se esperava, o abrandamento do consumo privado não resultou de um aumento da poupança.

O documento assinala ainda o aumento homólogo do défice externo, considerando "preocupante que os serviços já não estejam a compensar a balança de bens".

Porém, tendo em conta que o padrão sazonal é de recuperação até ao final do ano, "ainda é possível que, para o conjunto de 2019, se consiga atingir um saldo positivo".

O Fórum para a Competitividade refere, a este propósito que, até julho de 2019, o défice externo subiu para 1.633 milhões de euros, face a 616 milhões no período homólogo, com deterioração na balança de bens (2.028 milhões) e diminuição do excedente da balança de serviços (137 milhões).

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