Manutenção da EDP Brasil é "a melhor opção para os acionistas"
O presidente executivo da EDP, António Mexia, rejeitou hoje a venda da participação na EDP Brasil, uma das propostas do fundo de investimento Elliott, considerando que o investimento naquele mercado é "a melhor opção para os acionistas".
© Global Imagens
Economia António Mexia
"Sobre o Brasil era importante não especularmos. Fomos claros em relação ao que tem consistência com a nossa estratégia e com o seu crescimento, com a capacidade que tem em dar retorno. O Brasil tem que ser sempre visto no contexto das alternativas que maximizam o valor para a companhia. Neste momento, é consistente e, por isso, faz parte da estratégia", afirmou António Mexia em conferência de imprensa, em Londres.
O Brasil vai ser o destino de cerca de um quarto do investimento a realizar nos próximos quatro anos, isto é, de cerca de 3.000 milhões de euros até 2022, sobretudo em redes de distribuição de energia.
António Mexia realçou ainda que tem projetos conjuntos no Brasil com a China Three Gorges (CTG), o principal acionista da elétrica, que "tem particular interesse" naquele mercado.
No mês passado, o fundo de investimento norte-americano Elliott, que detém 2,9% do capital da EDP, sugeriu a realização de várias operações, como a venda da participação na EDP Brasil ou de 49% da participação na Distribuição Elétrica Ibérica.
Já sobre a venda da participação na rede de distribuição ibérica, Mexia disse estar aberto "a posições minoritárias nas redes", mas considerou avisado esperar para perceber as regras pelo papel importante que têm na digitalização, uma das apostas da empresa.
"Nós temos um respeito profundo por todos os nossos acionistas que também tem que ser proporcional à quota do seu capital", afirmou o presidente da EDP, em conferência de imprensa, depois da apresentação do plano estratégico até 2022.
O fundo Elliott detém 2,9% do capital da elétrica liderada por António Mexia.
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