Carlos Ghosn que foi detido na capital japonesa no dia 19 de novembro de 2018 abandonou hoje o centro de detenção no bairro de Kozugue às 16:32 (07:32 em Lisboa), testemunharam várias televisões.
O ex-presidente da Nissan Motor ocupava também os cargos na presidência das empresas fabricantes de automóveis Renault e da Mitsubishi.
Além de estar sujeito ao pagamento de uma fiança de 7,8 milhões de euros, a justiça japonesa vai proibir Ghosn de abandonar o país.
O antigo alto executivo da indústria automóvel é acusado de ocultar compensações milionárias e de violar a confiança da empresa Nissan tendo, supostamente, utilizado fundos da companhia para cobrir perdas financeiras pessoais.
Pouco depois de sair em liberdade provisória Ghosn emitiu um comunicado em que reafirma estar inocente prometendo defender-se "com vigor" perante a justiça.
"Estou inocente e completamente empenhado em defender-me vigorosamente num julgamento justo" afirma Ghosn considerando que é alvo de acusações sem valor e sem substância.
Carlos Ghosn, 65 anos, nega irregularidades e mantém que foi vítima de uma "conspiração da Nissan" para o afastar das funções que desempenhava.