"É cedo para dizer que Portugal precisa de um segundo resgate"
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirma em entrevista ao jornal espanhol El País que ainda “é cedo” para dizer que Portugal vai precisar de um segundo resgate no período pós-troika. Nesta entrevista, Dijsselbloem reforça a necessidade de, especialmente os países resgatados, alcançarem “estabilidade política”.
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Economia Jeroen Dijsselbloem
Em entrevista ao El País, o presidente holandês do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, confessa esta segunda-feira estar “mais optimista” no futuro económico da Europa, sobretudo se houver “estabilidade política”.
Questionado sobre se Portugal está a caminho de um segundo resgate e a Grécia do terceiro, Dijsselbloem afirma que “é cedo para dizê-lo”, até porque Atenas “está a melhorar do ponto de vista fiscal, mas ainda lhe falta fazer muito como a Portugal”.
Designadamente, prossegue o holandês, em “reformas estruturais” por forma a “voltarem a ser países competitivos”.
Para tal, e tendo em conta “a complexidade da situação europeia”, é totalmente importante “gerar estabilidade política, especialmente nos países cujos governos têm de tomar medidas impopulares”.
“A resposta a todos estes desafios é uma recuperação económica: precisamos de resultados após os esforços”, afirma o presidente do Eurogrupo, justificando que “ninguém investe num país cuja estabilidade está em causa”.
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