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Sindicatos mantêm greve na Rodoviária do Tejo, Lis e Oeste

Os trabalhadores da Rodoviária do Tejo, do Lis e do Oeste mantêm a paralisação agendada para segunda e terça-feira, uma vez que os sindicatos não chegaram hoje a acordo com a administração da empresa, disse fonte sindical.

Sindicatos mantêm greve na Rodoviária do Tejo, Lis e Oeste
Notícias ao Minuto

21:40 - 31/01/19 por Lusa

Economia Protestos

Manuel Castelão afirmou à Lusa que a delegação da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) voltou hoje a reunir-se com a administração, mas a proposta avançada por esta, embora superior à que foi rejeitada na passada terça-feira, continua a ser "inaceitável", com a agravante de a empresa ter excluído do processo os trabalhadores não motoristas.

O delegado do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal afirmou que a empresa subiu a sua proposta dos 639 euros para os 650, "bastante abaixo" do último valor avançado pela FECTRANS, de 685 euros, igualando "o salário mais baixo" que é praticado pelo grupo Barraqueiro na Rodoviária em Coruche.

Segundo Manuel Castelão, embora os motoristas constituam o principal grupo profissional da empresa, com cerca de 650 trabalhadores, é "de extrema injustiça a discriminação" feita ao excluir o pessoal da manutenção e os administrativos.

O sindicalista afirmou que vão ser realizados plenários de trabalhadores no sábado e no domingo, em Santarém e Alcanena (distrito de Santarém) e nas Caldas da Rainha e em Leiria (distrito de Leiria), sendo "natural que haja decisões de novas paralisações", além das já agendadas para segunda e terça-feira da próxima semana.

Manuel Castelão adiantou que a administração decidiu aplicar o aumento hoje anunciado a partir de 01 de julho, considerando "vergonhoso" que, até lá, estes trabalhadores "fiquem a ganhar menos que o salário mínimo nacional".

"São eles o rosto da empresa", salientou, referindo o facto de serem exigidos a estes trabalhadores requisitos que os obrigam a um investimento inicial da ordem dos 3.000 euros, além de estarem sujeitos a horários de trabalho que os levam "a estar fora de casa entre 12 a 14 horas por dia, afastando-os das famílias".

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