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Sindicatos dos Quadros e dos Bancários do Norte em ações comuns

O Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários, independente, e o Sindicato dos Bancários do Norte, ligado à UGT, acordaram concertar ações, por considerarem que os trabalhadores terão mais força se tiverem posições comuns, disseram hoje os seus responsáveis.

Sindicatos dos Quadros e dos Bancários do Norte em ações comuns
Notícias ao Minuto

12:51 - 16/01/19 por Lusa

Economia SNQTB

Segundo declarações do presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Paulo Marcos, à Lusa esta junção de esforços destina-se a "dar mais força negocial" aos trabalhadores, até porque os patrões aparecem com posições concertadas uma vez que sabem que isso os reforça.

"É necessário cooperamos para aumentar a capacidade negocial dos trabalhadores que depois da falência da República, da crise, da 'troika', perderam em favor do capital. Assim como os bancos falam a uma só voz, três dos mais interessantes sindicatos também", afirmou.

Além do SNQTB e do Sindicato dos Bancários do Norte, esta concertação de ações hoje anunciada inclui também o Sindicato Independente da Banca, o que, disse Paulo Marcos, significa a defesa de cerca de 37 mil bancários (os associados dos três sindicatos).

Já o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte, Mário Mourão, disse à Lusa que o seu sindicato aceitou participar nesta junção de esforços porque "quando a causa é os direitos dos trabalhadores não há organizações sindicais inimigas".

"Eu sempre defendi na banca mesas conjuntas de negociação, a divisão só serve para dividir os trabalhadores", referiu.

Mourão lembrou ainda que a federação que agrega os sindicatos bancários ligados à UGT (a Febase) tem a atividade suspensa e disse que isso aconteceu por iniciativa do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), depois de os associados do Sindicato do Norte terem rejeitado a junção num sindicato nacional.

No final do ano passado foi discutida a junção dos sindicatos bancários ligados à UGT num sindicato nacional, mas foi rejeitada em votação pela grande maioria dos associados do Sindicato dos Bancários do Norte, enquanto os associados do SBSI e do Sindicato dos Bancários do Centro votaram a favor.

"Os trabalhadores bancários não podem estar reféns de questiúnculas entre os seus representantes", considerou Mário Mourão.

Para já, SNQTB, Sindicato Independente da Banca e Sindicato dos Bancários do Norte vão reforçar as ações junto do BCP, que ainda não acordou os aumentos salariais referentes a 2018 e 2019 e ainda não começou a devolver aos trabalhadores os cortes feitos nos salários entre 2014 e 2017. Em causa estão valores entre 30 e 40 milhões de euros, que a entidade já prometeu devolver mas ainda não há data para o fazer.

Paulo Marcos disse que, perante um ano de 2018 positivo para o maior banco privado português, também tem de haver um "calendário de devolução" dos salários retidos aos trabalhadores, como foi aliás prometido pela administração do banco.

Já Mário Mourão afirmou que estes sindicatos querem ainda dar continuidade aos processos negociais com outras instituições bancárias como Montepio, Caixas de Crédito Agrícola, Eurobic, entre outros, que estão mais atrasados, o que tem impacto nos direitos dos trabalhadores.

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