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Banco de Portugal revê em baixa crescimento económico para este ano

O Banco de Portugal atualizou, esta terça-feira, as projeções para a economia portuguesa para o período 2018/20.

Banco de Portugal revê em baixa crescimento económico para este ano
Notícias ao Minuto

08:58 - 18/12/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia BdP

O Banco de Portugal (BdP) está mais pessimista. Na atualização das previsões económicas, o supervisor considera que a economia portuguesa vai manter a trajetória de crescimento, embora desacelere nos próximos anos. Deste modo, o BdP estima que a economia cresça 2,1% este ano, face às previsões anteriores que apontavam para um crescimento de 2,3%. 

"A economia portuguesa deverá prosseguir uma trajetória de crescimento da atividade, embora em desaceleração, no horizonte 2018-21, em linha com as projeções para o mesmo período publicadas para o conjunto da área do euro pelo Banco Central Europeu (BCE). Projeta-se que o produto interno bruto (PIB) cresça 2,1% em 2018, 1,8% em 2019, 1,7% em 2020 e 1,6% em 2021", pode ler-se no comunicado do supervisor. 

Este abrandamento ficará a dever-se a um crescimento mais moderado do comércio internacional e, por consequência, da procura externa. Por outro lado, "a ganhos marginais de quota de mercado, após crescimentos muito expressivos ao longo da última década". 

As previsões do Banco de Portugal alinham-se, assim, com as da Comissão Europeia e com as do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ficam abaixo das estimativas do Governo. O ministro das Finanças, Mário Centeno, estima que o crescimento do PIB seja de 2,3% este ano e de 2,2% no próximo ano

E o desemprego?

De acordo com as previsões mais recentes do BdP, a taxa de desemprego deverá situar-se em 5,3% no final do horizonte de projeção, ou seja, no final de 2020. 

"Após um crescimento muito dinâmico em 2017, o emprego deverá retomar, em média, no horizonte de projeção, uma evolução mais em linha com a sua relação histórica com a atividade, o que permitirá a continuação de uma trajetória descendente da taxa de desemprego, embora mais moderada do que nos anos recentes", refere o supervisor. 

[Notícia atualizada com mais informação às 09h31]

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