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PSI20 segue em baixa com ações da Jerónimo Martins a pressionarem

A bolsa de Lisboa seguia hoje em baixa, com as ações da Jerónimo Martins a pressionarem as negociações, seguindo a tendência das congéneres europeias.

PSI20 segue em baixa com ações da Jerónimo Martins a pressionarem
Notícias ao Minuto

09:14 - 20/11/18 por Lusa

Economia Mercado

Pelas 08:50, o principal índice da praça de Lisboa, o PSI20, seguia a recuar 0,60% para 4.874,37 pontos, com cinco ações a subir, 11 a descer e duas inalteradas (a EDP e a Ibersol).

A Galp e a Ramada Investimentos seguiam a avançar 1,13% e 0,57% para 14,72 euros e 8,85 euros, respetivamente.

Do lado das perdas, a liderança cabe à Mota Engil e à Jerónimo Martins, que perdiam 4,26% e 1,83% para 1,53 euros e 10,44 euros, respetivamente.

A Mota-Engil anunciou na segunda-feira que comprou 15.000 ações próprias, passando a deter 5.717.507 títulos, correspondentes a 2,4073% do seu capital social.

Os investidores estarão hoje atentos à divulgação da síntese económica de conjuntura em outubro, bem como as previsões agrícolas e a produção industrial.

Lisboa seguia em linha com as principais bolsas europeias, que estavam hoje em baixa, com os investidores atentos a continuarem atentos ao final das negociações do 'Brexit', guerra comercial, Itália e às dúvidas sobre o ciclo económico.

Além do 'Brexit' e das fricções entre Itália e a Comissão Europeia, a semana vai ser marcada pelo feriado do Dia de Ação de Graças na quinta-feira nos Estados Unidos e pela "Black Friday" na sexta-feira, dia em que o consumo privado dispara em todo o mundo.

Os investidores continuam pendentes de Itália, à espera que a Comissão Europeia (CE) dê a conhecer esta semana a decisão sobre o Orçamento do Estado, depois de Roma se ter recusado alterar a proposta, ainda que se tenha comprometido a não ultrapassar um défice de 2,4%.

Na semana passada, a decisão de Itália de não retificar o orçamento apesar de Bruxelas ter advertido que traduz "um desvio sem precedentes" das normas europeias provocou uma subida dos juros da dívida soberana.

Também na semana passada, a primeira-ministra britânica aceitou o pré-acordo proposto por Bruxelas para a saída do Reino Unido alegando que se trata do "acordo de livre comércio mais ambicioso que a UE tem com qualquer outro país".

Contudo, na quinta-feira a cláusula sobre a fronteira irlandesa provocou a demissão dos ministros para a Saída da UE e do Trabalho e dos secretários de Estado do 'Brexit' e para a Irlanda do Norte e o vice-presidente do Partido Conservador.

Os mercados vão continuar atentos ao preço do petróleo Brent, que recuou 7% na quarta-feira, depois de a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) calcular uma redução de 1,1 milhões de barris por dia em 2019.

Nos EUA, será conhecida a evolução da construção de casas novas de outubro, com as estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg a apontarem para que estas tenham aumentado 2%, depois da queda de 5,3% registada no mês anterior.

Será também divulgada a evolução das licenças de construção nos Estados Unidos.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1452 dólares, contra 1,1454 dólares na segunda-feira e depois de ter descido para mínimos desde junho de 2017 no início da semana passada.

O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 66,49 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,70% do que no encerramento da sessão anterior e depois de ter estado acima dos 85 dólares no início de outubro.

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