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"Euro é muito resistente e forte para poder ser perturbado" por um país

O ministro das Finanças e também presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, disse hoje que "o euro é muito resistente e forte" para poder ser "perturbado" apenas por um Orçamento do Estado de um país da União Europeia.

"Euro é muito resistente e forte para poder ser perturbado" por um país
Notícias ao Minuto

10:45 - 16/10/18 por Lusa

Economia Mário Centeno

"O euro é muito resistente e forte para poder ser perturbado por um Orçamento do Estado entre todos os Estados-membros, seja Espanha, Itália ou Portugal, mas devemos todos trabalhar para que aquilo que tem sido a verdade dos últimos anos, uma enorme convergência das posições orçamentais dos diferentes países da área do euro, possa continuar no futuro", declarou o governante.

Falando na conferência de imprensa sobre o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), após ter sido questionado sobre a situação económica em Itália e a proposta orçamental daquele país, Mário Centeno acrescentou que é essa convergência que "tem permitido que a área do euro tenha 20 trimestres consecutivos de crescimento".

"Itália é um dos fundadores da União Europeia, é um dos nossos mais importantes parceiros nesta admirável construção que é o euro e Itália não apresenta riscos porque é nosso parceiro", observou o governante.

Até porque, de acordo com o também responsável pelo Eurogrupo, "a construção do euro é feita por decisões tomadas em muitos momentos e em muitos locais", sendo que o orçamento de Itália, entregue também na segunda-feira perto do fim do prazo estipulado por lei, "é apenas um desses momentos".

"Tenho a certeza que estes fatores positivos vão sobrepor-se aos riscos, sendo que todos temos de estar atentos aos riscos", concluiu Mário Centeno.

Na segunda-feira, Mário Centeno entregou a proposta do Governo de OE2019 ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, às 23:48, 12 minutos antes do prazo limite para a entrega do documento.

Na proposta, o Governo estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% no próximo ano, uma taxa de desemprego de 6,3% e uma redução da dívida pública para 118,5% do PIB. O executivo mantém a estimativa de défice orçamental de 0,2% do PIB no próximo ano e de 0,7% do PIB este ano.

A proposta de OE2019 será votada na generalidade, na Assembleia da República, no próximo dia 30, estando a votação final global agendada para 30 de novembro.

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