Lisboa receberá Web Summit por mais dez anos. "Ganhámos", diz Medina
Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, António Costa, Primeiro-ministro de Portugal, e Fernando Medina, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, anunciaram esta quarta-feira que Lisboa continuará a ser a cidade anfitriã do Web Summit durante a próxima década.
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Economia Eventos
Estamos muito entusiasmados com o facto de continuarmos em Portugal. Sem conseguirmos aumentar a dimensão do espaço para a Conferência isto não teria sido possível. Até há poucos meses não acreditávamos que fosse possível. Os planos são incríveis e estamos muito gratos a todos os que neles trabalharam", disse Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit.
Na apresentação oficial do acordo a 10 anos, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, salientou: "Ganhámos, ganhámos. E esta vitória tem muitos significados, o primeiro, claro, é que ganhámos uma competição muito difícil com algumas das principais cidades do mundo, que fizeram o seu melhor para apresentarem os seus argumentos", em declarações transmitidas pela RTP3.
O primeiro-ministro português, António Costa, começou por agradecer a Paddy Cosgrave, felicitando também os que "lançaram as primeiras sementes" e os que as "ajudaram a crescer".
Costa aproveitou ainda para deixar uma mensagem aos mais jovens: "O que se passa hoje em Portugal não é que Portugal está na moda, é que Portugal mudou, está a mudar, vai continuar a mudar e lhes pode dar confiança - como damos confiança à Web Summit - para acreditar que o seu futuro se pode construir em Portugal, porque Portugal é um país de oportunidades", para o investimento, empreeendedorismo e conhecimento, destacou.
A Web Summit, recorde-se, nasceu na Irlanda e, há três anos, mudou-se para Lisboa.
Expansão da FIL e 11 milhões por ano garantem continuidade cá
O acordo para a cimeira da tecnologia e inovação Web Summit continuar em Portugal prevê contrapartidas anuais de 11 milhões de euros e a expansão da Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Na cerimónia esteve presente também o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, que participou na sessão de perguntas e respostas, após a saída do primeiro-ministro.
"Os apoios anunciados são de 11 milhões por ano", disse o ministro da Economia, acrescentando que no acordo está contemplada uma "cláusula de rescisão. Se a Web Summit sair há uma indemnização prevista para compensar o esforço que Portugal está a fazer", apontou.
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