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Governo apela à união dos empresários locais para as oportunidades do gás

O Governo moçambicano apelou aos empresários do país para se unirem no aproveitamento das oportunidades que serão geradas pela produção de gás natural, assinalando a grande procura de bens e serviços associados à atividade.

Governo apela à união dos empresários locais para as oportunidades do gás
Notícias ao Minuto

07:18 - 02/10/18 por Lusa

Economia Empresas

O vice-ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Sousa Fernando, instou o empresariado nacional a preparar-se para a demanda que será provocada pelo advento do gás natural, quando falava em Maputo durante um seminário, realizado na segunda-feira, de apresentação das oportunidades que vão ser criadas pelo projeto do consórcio liderado pela multinacional norte-americana Anadarko.

"É importante a coesão dos empresários moçambicanos, que se deve consubstanciar em associações, cooperativas ou consórcios, de modo a que estes tirem o maior proveito dos negócios que já foram anunciados", declarou Sousa Fernando.

O desenvolvimento do projeto de gás natural pelo consórcio da Anadarko vai provocar uma grande procura de refeições, uniformes, equipamentos de proteção pessoal, transporte, serviços de comunicação, segurança, entre outros, prosseguiu o governante.

"Quando o projeto estiver no seu pico, a Anadarko irá precisar de mais de 50 mil refeições, por dia, ou sejam mais de 18 milhões de refeições por ano, pelo que será importante a nossa organização para que sejam os nacionais a tomar a dianteira nesta empreitada", declarou.

Com estes dados na manga estão lançados os dados para que os setores primários da produção, como a agricultura, e os setores de transformação tenham que aprimorar os seus processos produtivos que permitam a satisfação das necessidades do projeto da Anadarko e seus parceiros, trabalhando na componente de produção e entrega em escala, qualidade e continuidade no fornecimento de bens.

"O governo quer que o empresariado moçambicano e os moçambicanos sejam os principais beneficiários das várias oportunidades de negócios e de emprego disponíveis nas multinacionais que investem em Moçambique porque tal significa mais renda para os moçambicanos, mais receitas para os cofres do Estado e consequentemente a fortificação económica do nosso país", acrescentou Sousa Fernando.

O consórcio da Anadarko vai produzir gás natural numa das principais concessões da Bacia do Rovuma, sendo que a outra concessão será operada por um consórcio liderado pela multinacional italiana ENI.

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