Lisgráfica regista prejuízo de mais de 959 mil euros no 1.º semestre
A Lisgráfica registou um prejuízo de 959.038 euros no primeiro semestre, valor que, após a decisão de criação de um processo de insolvência em agosto, foi revisto para 40,36 milhões de euros, foi hoje comunicado ao mercado.
© Getty Images
Economia CMVM
"Os resultados líquidos consolidados do primeiro semestre de 2018 foram negativos atingindo os 959 milhares de euros", lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No entanto, o documento ressalva que os resultados apresentados referem-se às contas fechadas em junho de 2018, altura em que ainda não era conhecida a decisão judicial sobre o Plano de Revitalização da Lisgráfica (PER), não se encontrando a empresa em insolvência, sendo as mesmas apresentadas tendo por base a continuidade do PER 2012.
Considerando esta decisão, no período em causa, o prejuízo da empresa ascendeu a 40,36 milhões de euros.
Por sua vez, nos primeiros seis meses do ano, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) totalizou 616 mil euros.
Os proveitos correntes, no primeiro semestre, atingiram oito milhões de euros, menos 9,5% em comparação com o período homólogo.
Já os custos correntes recuaram 1,7%, devido ao facto de a "empresa não ter podido adotar as principais medidas previstas no plano de revitalização".
Segundo a informação remetida ao mercado, após a sentença de não homologação do PER, a empresa tomou medidas de redução de custos, nomeadamente, iniciou um processo de mudança de instalações e reduziu o seu parque de máquinas.
"Estas medidas por si só vão ter um impacto significativo nos custos de fornecimentos e serviços externos, nomeadamente, em rendas e energia, às quais se seguirão outras decorrentes do ajustamento da capacidade de procura", indicou.
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