Secretário de Estado pede cautela aos bancos na concessão de crédito
O secretário de Estado das Finanças disse hoje que os bancos devem ter cautela na concessão de crédito, especialmente ao consumo, para não pôr em causa o trabalho feito em tornar as instituições mais sólidas e pediu "vigilância".
© Ministério das Finanças
Economia Banca
"Sem uma avaliação de risco adequada, um aumento do crédito a particulares é uma estratégia de curto prazo" que pode pôr em causa "o que foi conseguido pelos bancos e pelos acionistas nos anos mais recentes", disse Ricardo Mourinho Félix, na conferência A Banca do Futuro, organizada pelo Jornal de Negócios, em Lisboa.
O governante espera que, especialmente, a evolução do crédito ao consumo seja seguida com vigilância, tendo citado dados recentes de novos empréstimos que indicam um aumento expressivo do dinheiro emprestado para compra de carro.
Mourinho Félix falou da importância da regulação neste contexto, ou seja, do Banco de Portugal, destacando que depois das novas regras à concessão de crédito é importante que continue atento.
"O elevado nível de crédito malparado é ainda uma marca da crise anterior, por isso é fundamental a vigilância da evolução do crédito da nossa economia", disse.
Além disso, considerou que "tão importante como a regulação é uma gestão moderna e inteligente".
Ricardo Mourinho Félix considerou fundamental que o crédito seja dado para "projetos que gerem mais valor", que criem emprego.
O secretário de Estado Adjunto e das Finanças falou ainda sobre as camadas da população que podem ficar à margem de evolução tecnológica do setor financeiro, afirmando que os bancos terão de continuar a dar resposta a essas pessoas.
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