S&P mantém rating da dívida portuguesa. Perspetiva sobe para "positiva"
Governo diz que atualização da perspetiva "reflete a confiança na sustentabilidade dos progressos registados na evolução da economia portuguesa e na gestão das contas públicas". Rating mantém-se um nível acima de 'lixo'.
© Getty Images
Economia Notação financeira
A agência Standard & Poor’s manteve o rating da dívida portuguesa um nível acima de 'lixo', no entanto, a perspetiva da notação da dívida pública portuguesapassou de “estável” para “positiva”.
Esta atualização surge um ano depois de a S & ter voltado a atribuir o “grau de investimento” a Portugal.
Apesar do rating continuar como BBB-, esta mudança da agência de notação financeira pode abrir a porta a uma melhoria do rating em futuras avaliações.
Para o Governo português, a atualização da perspetiva de "estável" para "positiva" "reflete a confiança na sustentabilidade dos progressos registados na evolução da economia portuguesa e na gestão das contas públicas".
“Este desenvolvimento é o resultado das nossas políticas orientadas para reforçar a confiança dos agentes económicos, estabilizar o sistema financeiro e equilibrar as contas públicas, através do aumento continuado da qualidade da despesa pública.”, afirmou o ministro das Finanças, Mário Centeno, num comunicado enviado às redações.
O Executivo realça ainda que "a decisão da S&P traduz o compromisso do Governo de prosseguir uma gestão criteriosa das contas públicas e de continuar a promover um crescimento económico sustentável inclusivo, com aumento do emprego e redução das desigualdades".
Há um ano, recorde-se, a Standard & Poors tirou Portugal do lixo, revendo em alta o rating atribuído à dívida soberana portuguesa de BB+ para BBB-, a nota mínima dentro do nível de investimento, o que permitiu a Portugal ter uma notação de investimento atribuída por uma das três principais agências de rating mundiais.
Em março deste ano, a S&P manteve a nota de Portugal em BBB-, do escalão de investimento, com perspetiva estável, sublinhando as "vulnerabilidades da elevada, se bem que em queda, dívida externa privada e pública".
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