Wall Street fecha em alta graças a empresas e desanuviamento EUA-China
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em nítida alta, com os investidores animados pelos desempenhos de empresas importantes, como a Cisco e em particular a Walmart, bem como pela retoma do diálogo entre Washington e Pequim.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,58%, para os 25.558,73 pontos, na que foi a sua melhor sessão em quatro meses.
Da mesma forma, o alargado S&P500 avançou 0,79%, para as 2.840,69 unidades, e o tecnológico Nasdaq valorizou 0,42%, para as 7.806,52.
"Os resultados melhores do que previsto da Cisco e as previsões estrondosas do gigante da distribuição Walmart estimularam a confiança dos investidores em Wall Street, depois do breve pico de volatilidade na véspera", observou Ken Berman, da Gorilla Trades.
A Walmart acaba de registar o seu mais forte crescimento trimestral de vendas nos EUA em mais de 10 anos. Um sinal positivo para este grupo que está a investir massivamente para procurar contrariar a concorrência crescente do comércio em linha.
Os investidores foram também tranquilizados pelo anúncio da deslocação aos EUA de um enviado do governo chinês, até ao final do mês, o que foi visto como um sinal da retoma do diálogo entre Pequim e Washington.
"As discussões estavam em ponto morto. O fatio de se reanimarem desperta a esperança de um acordo, qualquer que seja, que posa atenuar a guerra comercial" entre as duas potências económicas, sublinhou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
Os investidores também permaneceram atentos á situação na Turquia, onde o ministro das Finanças, Berat Albayrak, garantiu que o país "iria emergir ainda mais forte" da crise da lira.
A divisa, que já perdeu cerca de 40% do valor face ao dólar desde o início do ano, recuperou hoje terreno pela terceira sessão consecutiva.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, aviou hoje Ancara que os EUA tomariam medidas suplementares contra a Turquia, se o pastor norte-americano Andrew Brunson não fosse libertado rapidamente. Mas esta ameaça não perturbou os investidores em Wall Street.
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