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Harley-Davidson muda parte da produção para fora dos EUA

O fabricante de motas Harley-Davidson planeia mudar parte da sua produção para fora dos Estados Unidos devido ao aumento de taxas alfandegárias da União Europeia (UE), uma medida de Bruxelas como represália pela subida de taxas por Washington.

Harley-Davidson muda parte da produção para fora dos EUA
Notícias ao Minuto

17:15 - 25/06/18 por Lusa

Economia Taxas

A empresa sediada em Milwaukee (estado do Wisconsin) explicou numa apresentação a acionistas que irá passar a fabricar fora dos Estados Unidas da América as motos que vende para a Europa, com o objetivo de evitar taxas alfandegárias, segundo a imprensa norte-americana.

"Aumentar a produção internacional [fora dos EUA] não é a preferência da empresa, mas representa a única opção sustentável para tornar acessíveis as motas para os clientes da UE e manter um negócio viável na Europa", disse a Harley-Davidson na declaração aos acionistas.

A Harley-Davidson anunciou que concluirá a transferência de parte de sua produção num período entre nove e 18 meses.

Na conferência com os acionistas, a administração da empresa informou que, devido às novas taxas, as motas que exporta dos Estados Unidos da América para a Europa teriam um custo extra de 2.220 dólares (cerca de 1.900 euros ao câmbio atual).

Segundo dados da Harley-Davidson, 40 mil pessoas da Europa compararam motas da marca em 2017, tornando o mercado europeu a segunda fonte de receitas da empresa.

As tarifas impostas pela UE sobre vários produtos fabricados nos Estados Unidos, como motas ou uísque, entraram em vigor em 22 de junho e aumentaram o imposto sobre as motas Harley-Davidson exportadas "de 6% para 31%".

Depois da imposição de tarifas da UE sobre esses produtos, o Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou na sexta-feira impor um imposto extraordinário de 20% sobre todos os carros importados da UE para os EUA.

A UE tornou essa sanção efetiva depois de a administração Trump ter decidido, no início de junho, acabar com a isenção de tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio de UE, México e Canadá, seus maiores parceiros comerciais.

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