'Perdão' ao Sporting foi feito "para salvaguardar interesses do BCP"
O presidente do BCP, Nuno Amado, recusou hoje explicar a reestruturação da dívida do Sporting, afirmando apenas que a operação foi feita exclusivamente para salvaguardar os interesses do banco.
© Lusa
Economia Nuno Amado
"Não falamos de assuntos de clientes. Não falámos no passado, nem agora nem no futuro. O nosso critério é claro, a defesa dos interesses do BCP", afirmou Amado em conferência de imprensa.
Também o administrador Miguel Maya, afirmando não se estar a referir a casos concretos, acrescentou que as decisões do banco em reestruturações de dívida têm em vista conseguir menor nível de perdas para o BCP.
Sobre empréstimos a clubes de futebol, disse ainda Miguel Maya que, desde 2013, o BCP alterou regulamentos indicando que não deve dar crédito a clubes de futebol.
Miguel Maya irá suceder a Nuno Amado como presidente executivo do banco nos próximos meses.
A assembleia-geral de eleição da nova administração está marcada para final de maio e a proposta de nomes deverá ser conhecida esta terça-feira.
Segundo a imprensa, o Sporting beneficiou de um 'perdão' de 94,5 milhões de euros do Novo Banco e do BCP, quando voltou a negociar as condições de uma dívida.
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