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Há menos pessoas sobrecarregadas com despesas de habitação

Agência de estatísticas disse ainda que se reduziram as condições habitacionais adversas, principalmente para as pessoas com menores rendimentos.

Há menos pessoas sobrecarregadas com despesas de habitação
Notícias ao Minuto

11:15 - 07/05/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia INE

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) anunciou, esta segunda-feira, que se reduziu a população que vive com sobrecarga de despesas em habitação, de acordo com os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento. 

"Em 2017, a carga mediana das despesas em habitação foi 12,3%, ligeiramente mais baixa que a verificada no ano anterior (12,4%), mas inferior em 1,1 p.p. à registada em 2015", refere o INE.

Entre as despesas com a habitação incluem-se as relacionadas com água, eletricidade, gás ou outros combustíveis, condomínio, seguros, saneamento, pequenas reparações, bem como as rendas e os juros relativos ao crédito à habitação principal, refere o INE. 

O INE destaca ainda a evolução positiva da taxa relacionada com a sobrecarga das despesas em habitação. "Foi também positiva a evolução da taxa de sobrecarga das despesas em habitação, que atingiu 6,7% da população em 2017 (menos 0,8 p.p. que em 2016)", refere o INE. 

Segundo a agência de estatísticas, reduziram-se também as condições habitacionais adversas, principalmente para as pessoas com menores rendimentos.

"De acordo com os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, em 2017 9,3% das pessoas viviam com insuficiência de espaço habitacional e a proporção de pessoas afetadas por condições severas de privação habitacional foi de 4,0%, menos 1 ponto percentual (p.p.) e 0,9 p.p. que no ano anterior", pode ler-se no relatório da agência de estatísticas. 

Segundo o mesmo relatório, o rendimento monetário disponível mediano por adulto equivalente foi, em termos nominais, de 9.071 euros em 2016, que corresponde a um limiar de pobreza de 5.443 euros. "Estes resultados confirmam a taxa de risco de pobreza de 18,3% em 2016, bem como a taxa de risco de pobreza ou exclusão social de 23,3%, divulgadas em novembro de 2017", explica o INE. 

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