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Dragão deixa leão à beira do KO ao quarto assalto

FC Porto venceu o Sporting por 2-1 e aumentou a vantagem sobre o rival para os oito pontos (que na verdade são nove, fruto do confronto direto). Numa partida muito disputada, o génio de Brahimi acabou por revelar-se fundamental.

Notícias ao Minuto

08:00 - 03/03/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

E, no Dragão, mandou quem lá mora. O Clássico era de alta tensão, mas o FC Porto não se deixou afetar e venceu, resultado que deixa o Sporting em maus lençóis, já que, a nove jornadas do fim do campeonato, fica a oito pontos da liderança.

Os verde e brancos viram-se a perder cedo no jogo, mas o jovem Rafael Leão, que entrou para o lugar do lesionado Doumbia, repôs a igualdade no marcador antes do intervalo. Na segunda parte, Brahimi abriu o livro e resolveu o jogo.

FC Porto teve cabeça, Sporting teve coração de Leão

O quarto Clássico da época entre FC Porto e Sporting foi, em tudo, diferente dos restantes três. Se nos outros faltaram oportunidades e golos, neste houve-os para todos os gostos. Só na primeira parte, contam-se seis chances claras para marcar. O dragão, mais clarividente, foi o primeiro a fazê-lo, quando Marcano saltou mais alto do que toda a defesa leonina e cabeceou para o fundo das redes.

No entanto, o leão não se ficou e fez das tripas coração. Que é como quem diz, transformou as adversidades em… oportunidades. Jorge Jesus teve de mexer na equipa logo aos 43 minutos, para lançar Rafael Leão para o lugar do lesionado Doumbia. O jovem avançado não demonstrou a pressão do primeiro Clássico pela equipa principal do Sporting e, na primeira oportunidade de que dispôs, igualou o marcador.

Génio de Brahimi desequilibrou a balança

A segunda parte começou praticamente com o golo do FC Porto. Gonçalo Paciência, que assinou uma exibição ‘aos soluços’, acabou por se redimir quando, aos 49 minutos, passou para o golo (cheio de classe) de Yacine Brahimi. O argelino, que estava a ser o melhor em campo, viu, assim, o seu esforço recompensado.

Daí em diante, Jorge Jesus colocou toda a carne no assador. Lançou Rúben Ribeiro e Fredy Montero para o lugar de Ristovski e Fábio Coentrão, a equipa subiu linhas e esteve perto de marcar. Aos 65 minutos, Bryan Ruiz cabeceou ao poste. Nos instantes finais, Rafael Leão, sem ninguém pela frente, atirou por cima da baliza de Casillas.

Verde é a esperança, mas...

‘Impossível’ é palavra que não se deve utilizar no futebol. Mas a verdade é que, com oito pontos de desvantagem, será muito complicado a este Sporting vir a intrometer-se na luta pelo título. Já o FC Porto, tem algumas missões duras pela frente – como as visitas à Luz, aos Barreiros ou a Guimarães – mas coloca-se, indiscutivelmente, em ‘pole position’ para conquistar um título que lhe foge desde 2013.

O leão foi bravo – em especial na segunda parte – mas sempre menos clarividente do que um dragão que soube ler melhor os momentos do jogo. Para o fim de semana ser ainda mais amargo para os homens de Jorge Jesus, bastará ao Benfica pontuar na receção ao Marítimo e, assim, atirar o Sporting para o terceiro lugar.

FC Porto vs Sporting
47% Posse de bola 53%
13 Remates 14
7 Cantos 9
23 Faltas 12
2/0 Cartões amarelos 2/0

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