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Notas do Clássico: O 'desequilibrador', o 'inspirado' e o 'inexplicável'

O desempenho de cada um dos jogadores que marcaram presença no jogo entre FC Porto e Benfica analisado à lupa.

Notas do Clássico: O 'desequilibrador', o 'inspirado' e o 'inexplicável'
Notícias ao Minuto

08:00 - 02/12/17 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

A noite de sexta-feira serviu de palco para mais um Clássico recheado de emoção. É verdade que não existiram golos, mas nem por isso faltaram motivos de interesse para analisar o jogo protagonizado por FC Porto e Benfica. 

Mas afinal quem esteve melhor? Quem se destacou? Quem ficou aquém do esperado? Pois bem, as respostas estão mesmo aqui, numa análise individualizada a cada um dos intervenientes. 

FC Porto 

José Sá - Inseguro

O guardião português parece ser aposta séria de Conceição. No Clássico foi a jogo e logo aos três minutos complicou, mas, também é bom que se diga, soube corrigir o erro. Ainda assim, apresentou alguns sinais de intranqulidade durante toda a partida. 

Alex Telles - Trabalhador

O lateral brasileiro exibiu-se a bom nível, tal como já habituou os adeptos. Eficaz a defender esteve sempre disponível para acrescentar algo mais ofensivamente. Nota ainda para um par de cruzamentos com muito veneno. 

Marcano - Certinho

O espanhol também é um das unidades mais certinhas deste FC Porto. Ainda na primeira parte, destaque para um enorme corte numa iniciativa ofensiva do Benfica. 

Felipe - Regular

Tal como o companheiro do eixo defensivo, Felipe esteve sereno (e duro). Sem complicar a defender, ainda tentou a sorte nas bolas paradas, mas nunca conseguiu incomodar verdadeiramente Bruno Varela. 

Ricardo - Contido

Exibição um bocadinho abaixo do esperado. Sem grandes problemas a defender, pouco se viu a atacar. De qualquer forma, a atitude pouco ofensiva de Ricardo poderá ter como base alguma indicação de Conceição. 

Danilo - Imperial

'Mandou' no meio-campo do FC Porto a seu bel-prazer. Sem grande brilho, mas altamente eficaz, Danilo foi destruindo o jogo ofensivo do Benfica que aparecia pelo centro do terreno. Ainda assim, continua a revelar sérias dificuldades no capítulo da definição de jogadas. 

Sérgio Oliveira - Seguro 

O joker de Conceição para os grandes jogos voltou a mostrar que, de facto, é uma mais valia para este FC Porto. Não inventa a defender e demonstra muita qualidade na hora do passe curto e no passe longo. Merece mais oportunidades. 

Herrera - Produtivo

O mexicano usou a braçadeira de capitão e deu conta do recado. Herrera não foi brilhante, mas soube levar a equipa para a frente, nomeadamente na fase menos positiva do FC Porto durante a partida. Destaque ainda para um par de remates que Bruno Varela lhe conseguiu desviar. 

Brahimi - Desequilibrador

O grande criativo deste FC Porto é Brahimi. Sem dúvida alguma. O argelino ora vai à linha, ora flete para dentro e tais movimentações deixaram os defesas do Benfica completamente baralhados. Isolou Marega duas vezes, uma na primeira parte e outra na segunda, com dois passes absolutamente fantásticos. 

Marega - Perdulário 

Desperdiçou duas grandes oportunidades onde tinha tudo, mesmo tudo, para fazer golo. O avançado maliano esteve bem na globalidade da partida, mas no momento da definição revelou estar aquém do esperado. 

Aboubakar - Poderoso

Ficou em branco, mas 'fartou-se' de trabalhar para a equipa. Por várias ocasiões pegou na bola e levou a equipa para a frente, ultrapassando as várias unidades defensivas do Benfica. 

Otávio - Eficiente

O médio brasileiro esteve lesionado mas voltou à competição a bom ritmo. Deu qualidade de passe ao conjunto azul e branco e soube aproveitar os espaços concedidos pelos encarnados. 

Soares - Sem tempo

Ainda foi a jogo, mas no bloco de registos fica apenas um corte que originou um canto a favor do Benfica. 

Benfica

Bruno Varela - Inspirado

Grande exibição do jovem guardião formado na Luz. Não foram uma, nem duas, nem três. Foram, pelo menos, cinco defesas de elevado grau de dificuldade assinadas por Varela. Se o Benfica saiu do Dragão com um ponto, bem pode agradecer a Varela... 

Grimaldo - Sem brilho

O espanhol comprometeu defensivamente e também não impressionou ofensivamente. Tem qualidade para mais, mas na noite de sexta-feira não conseguiu ajudar os companheiros com o seu futebol. 

Jardel - Deslocado

Continua longe dos tempos em que era seguro e altamente eficaz. O central brasileiro parece ainda acusar alguma falta de ritmo, algo que ficou plenamente evidente nos lances de um para um com os avançados do FC Porto. 

Luisão - Desconcentrado

Não esteve péssimo, mas também não esteve bestial. Luisão, aliás, ficou vários furos abaixo do esperado e, a espaços, até comprometeu a defensiva encarnada. Destaque para um lance onde toca a bola com a mão na grande área do Benfica e para outra jogada onde deixa Marega completamente sozinho na cara de Bruno Varela. 

André Almeida - Esforçado

Quem acompanha os jogos de André Almeida saberá que não falta empenho ao polivalente português. Não foi propriamente brilhante, mas talvez tenha sido o melhor do quarteto defensivo. 

Fejsa - Desenquadrado

À imagem de Jardel, Fejsa também esteve longe daquilo que seria esperado. Mal posicionado, pouco agressivo no desarme, esteve em várias situações onde se deixou facilmente ultrapassar pelos homens do FC Porto. 

Pizzi - Ausente

Mais um que tarda em recuperar a boa forma. Parece estar 'preso' e com falta de criatividade nos pés. O Benfica precisa do melhor Pizzi, aquele que foi motor do meio-campo, e esse parece ter ficado na época transata. 

Krovinovic - Descomplicado

Depois de Varela, foi o jogador mais esclarecido na equipa encarnada. Hábil, talentoso e, acima de tudo, objetivo, na recolha e circulação de bola. Ainda esteve perto de marcar, já no final da partida. Parece ter agarrado um lugar no onze encarando. E é mais que justo. 

Salvio - Inconsequente

Depois de uma boa atuação frente ao V. Setúbal, Salvio voltou às exibições menos conseguidas. Sem capacidade de explosão e sem apetência para criar perigo, o internacional argentino esteve longe do seu melhor. 

Cervi - Distante

O jovem argentino, tal como toda a equipa, esteve bem nos primeiros 15 minutos de jogo. Depois disso, pareceu ter caído a pique e não conseguiu pegar na bola. Saiu na segunda parte. 

Jonas - Desaparecido

Quando um avançado não tem bola, pouco pode fazer. Foi o que aconteceu ontem. O brasileiro bem se esforçou mas o jogo não estava para o pistoleiro. 

Samaris - Pacato

Entrou para o lugar de Pizzi e nada acrescentou. Posicionou-se ao lado de Fejsa e tentou evitar males maiores na defensiva encarnada. 

Zivkovic - Desastrado

Seis minutos em campo, dois cartões amarelos e um vermelho. Uma noite completamente desastrosa do internacional sérvio. 

Jiménez - Invisível 

Nada a registar. 

Arbitragem - Inexplicável

A equipa de arbitragem liderada por Jorge Sousa esteve longe de fazer um trabalho positivo no Dragão. Jogadas polémicas não faltaram, mas a mais clara teve lugar no final da primeira parte, quando Luisão levou a mão à bola. Nem o árbitro, nem o vídeo-árbitro Hugo Miguel, viram qualquer irregularidade, ao contrário do que aconteceu aos 57 minutos, quando anularam um lance ao ataque do FC Porto, que acabou com a bola no fundo da baliza de Varela.

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