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Nuno Saraiva manda Soares Franco ler "Manual para Burros" de BdC
Diretor de comunicação do Sporting recorda que foi o ex-presidente leonino "quem alterou a relação contratual de Maurício do Vale com o Sporting".
© Global Imagens
Desporto Sporting
Nuno Saraiva voltou a abordar a situação de Maurício do Vale, funcionário do departamento de relações públicas a quem o Sporting foi condenado a pagar 300 mil euros de indemnização relativa ao seu despedimento.
“Se o caso decidido em tribunal foi a atual direção ter ‘despedido’ Maurício do Vale com base no contrato de prestação de serviços que ele tinha em vigor com o clube, se ele provou que o que fazia não era prestação de serviços mas sim trabalho dependente e por isso tinham que lhe ser reconhecidos os seus direitos como se estando vinculado por um contrato de trabalho, e agora se desmente a falsificação de contrato em que é que ficamos? Tinha contrato de prestação de serviços e prestava serviços ao Sporting ou tinha contrato de prestação de serviços falso e, afinal, era funcionário a tempo inteiro? Maurício do Vale tem que se decidir, pois não pode escolher o ‘melhor’ dos dois mundos”, escreveu o diretor de comunicação do clube de Alvalade.
Nuno Saraiva assegura que a atual direção dos leões se limitou a “agir de acordo com os documentos que encontrou quando iniciou funções”, mais concretamente, de acordo com “um contrato de prestação de serviços de Maurício do Vale”, que, refere, foi motivada por “um ato de gestão que foi, no mínimo, de legalidade muito duvidosa”.
“Sobre as reações, já esperadas, importa esclarecer o seguinte. Em relação ao Dr. Dias da Cunha não há nada a dizer, até porque, como de costume, este nada disse revelando uma total inconsciência e falta de sentido de responsabilidade”, prossegue, antes de passar para Filipe Soares Franco.
“Ao Dr. Filipe Soares Franco, que foi quem alterou a relação contratual de Maurício do Vale com o Sporting, recomenda-se a leitura do Manual para Burros escrito pelo presidente do Sporting. É que, do mesmo modo que uma acusação torpe feita por Madeira Rodrigues relativa à receção de comissões não é detetada numa auditoria porque só a polícia consegue seguir o rasto do dinheiro, também um falso contrato de prestação de serviços – reconhecido, aliás, pelas diversas instâncias de tribunal – só seria detetável se, numa ata, houvesse um documento em que fosse dito ‘vamos forjar um contrato’”, remata.
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