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Decisão de rescindir contrato partiu de Júlio César

As várias lesões que o assolaram levaram o internacional brasileiro a equacionar abandonar o futebol antes do início da presente temporada. Acabou por dar seguimento à carreira, mas, três meses depois, pediu, à direção liderada por Luís Filipe Vieira para terminar a ligação.

Decisão de rescindir contrato partiu de Júlio César
Notícias ao Minuto

08:00 - 29/11/17 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Benfica

Júlio César e o Benfica ‘separaram-se’ após um ‘casamento’ que durou pouco mais de três anos, ao cabo das quais o veterano guarda-redes brasileiro realizou um total de 83 jogos.

Segundo foi possível ao Desporto ao Minuto apurar junto de fontes próximas do guarda-redes de 38 anos, a decisão de rescindir o contrato com o clube da Luz – que estava válido até junho do próximo ano – partiu do próprio jogador.

A decisão já estava, de resto, a ser ponderada desde o verão. Antes do início da temporada, o Esporte ao Minuto avançou com a intenção de Júlio César em pendurar as luvas, fruto das várias lesões que o assolaram.

A retirada acabou por não se confirmar na altura, mas, três meses e apenas quatro jogos depois, eis que foi oficialmente anunciada.

As lesões que o derrubaram...

Várias foram as lesões que assolaram Júlio César ao longo da sua carreira. No entanto, desde que chegou ao Benfica, estas tornaram-se uma constante.

Na sua primeira temporada de águia ao peito, o brasileiro foi dono e senhor da baliza encarnada, tendo falhado apenas seis jogos por lesão. Em 2015/16, continuou a merecer a confiança de Rui Vitória, tendo realizado um total de 34 jogos, até à lesão contraída na manhã da visita ao Sporting, para a 25.ª jornada.

O técnico do Benfica viu-se obrigado a lançar o então suplente Ederson aos ‘leões’. A exibição agradou, num encontro que acabou por se revelar fundamental para a conquista do tricampeonato, de tal maneira que o jovem guarda-redes não mais largaria a titularidade até final da época.

2016/17 começou com Júlio César na baliza do Benfica… mas só até à quinta jornada. Daí para a frente, o veterano guardião foi definitivamente rendido por Ederson, tendo apenas atuado em nove outros jogos até maio.

Na presente temporada, participou, ainda que de forma reduzida, na ‘montanha-russa’ que foi a baliza do Benfica: começou no banco, saltou para a titularidade após o erro de Bruno Varela no Bessa, mas, quatro jogos depois, foi rendido por Mile Svilar.

Feitas as contas, em quatro temporadas, Júlio César passou um total de 222 dias lesionado, ao cabo dos quais falhou um total de 37 jogos oficiais.

... e os títulos que o fizeram rejubilar

Mas não foi só de lesões que se fez a carreira de Júlio César no Benfica. De águia ao peito, o internacional brasileiro conquistou três campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça.

Mas até pode não ficar por aqui. Uma vez que participou em dois jogos da I Liga – frente a Paços de Ferreira e Marítimo – e um na Taça da Liga – diante do Sporting de Braga – Júlio César poderá juntar estes dois títulos ao já extenso currículo caso a equipa de Rui Vitória os venha a conquistar no final da época.

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