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Ferdinand: O raspanete a CR7 na Luz, o "mágico" Messi e ainda o PSG

Ex-central do Manchester United lembrou reação do internacional português ao 'apertão' de Alex Ferguson, em 2005, ao intervalo do Benfica-Manchester United.

Ferdinand: O raspanete a CR7 na Luz, o "mágico" Messi e ainda o PSG
Notícias ao Minuto

13:00 - 18/11/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Entrevista

Rio Ferdinand concedeu, esta sexta-feira, uma entrevista ao programa Clare Balding Show, da cadeia televisiva britânica BBC, onde abordou uma série de episódios registados ao longo da carreira.

Um deles ocorreu em pleno estádio da Luz e foi revelado quando a apresentadora questionou o ex-central do Manchester United qual dos seus companheiros de equipa tinha mais medo de Alex Ferguson.

“Darren Fletcher era como se fosse filho dele, por isso não era ele. Costumava ir comer a casa dele. Gary Neville era o menino bonito do professor. A Scholes nunca lhe dizia nada, se fosse expulso, dizia-lhe ‘bom jogo’. Giggs era poupado de vez em quando, porque era o mais experiente e, se gritasse com ele, era como se fosse um exemplo para todos os outros. Não tínhamos medo do treinador, porque sabia lidar connosco. A diferença é quando chega ao momento de incutir paixão e desejo de ter sucesso no balneário, quando olha e vai na tua direção. É aí que o medo toma conta de algumas pessoas”, afirmou, com muitos risos pelo meio.

“O Cristiano [Ronaldo] foi, provavelmente, aquele que vi reagir pior. Não ficou muito feliz, ficou destroçado. Contra o Benfica, tentou fintar toda a gente e o treinador disse-lhe ‘Não estás sozinho na equipa, isto tem a ver com a equipa’. Ele era muito novo e ficou assim [de cabeça baixa]. Nós rimo-nos, claro”, prosseguiu.

Rio Ferdinand catalogou, ainda, Lionel Messi como o “melhor jogador” que enfrentou ao longo da carreira, recordando a final da Liga dos Campeões perdida, em 2009, para o Barcelona: “Foi, possivelmente, um dos jogos mais embaraçosos da minha vida”.

“O problema é que ele nem se aproxima de ti. Eu e o Vidic ficámos na linha de meio-campo a olhar um para o outro. Estávamos a perder e ainda nem tinha tocado em ninguém. Se és defesa, queres aproximar-te das pessoas, ou pelo menos conseguir a bola. Nós não tivemos bola e não pude tocar em ninguém. E, quando te aproximavas dele, era tão pequeno e rápido, que passava por baixo. Normalmente, tentas atingir o adversário no peito, mas ele passava por baixo. É um mágico. É o melhor jogador contra quem joguei. Era devastador. Todos sentimos que, se jogássemos contra aquela equipa do Barcelona sem Messi, provavelmente teríamos ganho”, atirou.

E, quando questionado sobre que equipa gostaria de representar no dia de hoje, Ferdinand nem pensou duas vezes: “O Paris Saint-Germain. Com Neymar, Cavani, Mbappé, aquela frente de ataque… Eu ficava lá atrás só a comentar”.

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