POUPANÇA NO MINUTO
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Águia passou as passas do Algarve no início da defesa do título
Gabriel Barbosa marcou o decisivo golo com que o Benfica bateu o Olhanense, em mais um jogo pouco conseguido dos homens de Rui Vitória.
© Global Imagens
Desporto Análise
Após as goleadas de Sporting e FC Porto sobre, respetivamente, Oleiros e Lusitano, eis que o Benfica foi o primeiro ‘grande’ do futebol português a ter de sofrer para seguir em frente na Taça de Portugal, título que conquistou na passada temporada.
Os encarnados começaram o jogo praticamente a ganhar, graças a um grande golo de Gabriel Barbosa logo aos quatro minutos, mas, daí para a frente, estiveram longe de convencer, frente a um Olhanense que tudo fez para surpreender no Algarve.
Houve Svilar, houve Gabigol… e pouco mais
Rui Vitória aproveitou o encontro com o um adversário teoricamente mais acessível para lançar Mile Svilar, guarda-redes contratado ao Anderlecht durante o verão. E, para quem tem 18 anos, o guarda-redes belga demonstrou uma maturidade fora do normal.
Bem entre os postes, corajoso forte deles e com à-vontade a jogar com os pés, Svilar foi, não só uma agradável surpresa, como um dos homens mais decisivos para o triunfo do Benfica, a par, claro está, de Gabriel Barbosa.
O avançado, com um toque de classe, concretizou a primeira oportunidade de que dispôs e, daí para a frente, foi um dos poucos jogadores que se conseguiu sobressair em mais um jogo ‘adormecido’ do tetracampeão nacional.
Rafa foi, porventura, a cara mais visível de uma exibição tão pouco conseguida, a par de Douglas, que, embora tenha demonstrado qualidade a atacar, teve dificuldades em defender, especialmente quando Jefferson Encada ‘metia a quinta’.
Sofrer tanto não é novidade
Com o triunfo por 1-0, o Benfica deu seguimento a um curioso registo. Desde 2013 que, enfrentando equipas de escalões inferiores, consegue o apuramento… pela margem mínima. Foi assim em 2013, com o Cinfães, em 2014, com o Sporting da Covilhã, em 2015, com o Vianense, em 2016, com o 1.ª de Dezembro, e agora, em 2017, com o Olhanense.
Além disso, coloca ponto final a um jejum de vitórias fora de portas que durava desde 14 de agosto, quando bateu o Desportivo de Chaves com um golo de Haris Seferovic em tempo de compensação.
Ultrapassado o Olhanense, Rui Vitória terá, agora, de colocar os olhos no confronto com o Manchester United, na próxima quarta-feira, que poderá ser determinante para a continuidade nas provas europeias.
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