Cristiano Ronaldo defendeu Jorge Mendes em tribunal
Internacional português terá dito que o empresário é responsável, exclusivamente, por tratar dos seus "contratos", não dos seus "assuntos fiscais.
© Reuters
Desporto Fraude fiscal
Ouvido, esta segunda-feira, no Tribunal de Instrução n.º1 de Pozuelo de Alarcón, no âmbito de uma alegada fraude fiscal no valor de 14,7 milhões de euros, Cristiano Ronaldo terá passado por momentos de tensão diante da juíza Mónica Gómez Ferrer.
O jornal espanhol ABC escreve que estes foram “os 70 minutos mais complicados de Cristiano” e dá conta de alguns pormenores da conversa entre ambos, como por exemplo, a primeira resposta do internacional português: “Fiz tudo bem e dentro das leis”.
“Digo sempre aos meus assessores que tenham tudo em dia e pago corretamente, que não quero problemas”, alongou-se o jogador do Real Madrid, que, sempre que foi questionado sobre a suposta utilização de empresas off-shore nas Ilhas Virgens britânicas, respondeu de igual maneira: “Não sei”.
Ainda no que a assessores diz respeito, a publicação refere que quatro deles poderão vir a ser chamados a depor: Carlos Osório, seu advogado, Chris Farnell, responsável pela gestão dos seus direitos de imagem, Jorge Mendes e o sobrinho do agente, Luís Correia, diretor executivo da Polaris.
O caso do empresário português poderá, no entanto, ser diferente, uma vez que, ao contrário do que sucedeu com Falcao, Cristiano Ronaldo ilibou-o de qualquer culpa neste caso: “O Jorge é o meu representante, trata dos meus contratos, mas não dos meus assuntos fiscais”.
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