Documento-chave para a defesa de CR7 terá sido "falsificado"
Der Spiegel teve acesso a um rascunho do contrato de cessão dos direitos de imagem do jogador português a uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas.
© Getty Images
Desporto Der Spiegel
Novo episódio no caso de alegada fuga ao fisco por parte de Cristiano Ronaldo. Segundo o jornal alemão Der Spiegel, um dos documentos-chave usados pela defesa do internacional português terá sido manipulado.
Em causa estará o contrato de cessão dos direitos de imagem do jogador à Tollin – empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas – e que tem sido um dos pilares da cronologia montada pelos seus advogados, que argumentavam que, uma vez que foi assinado a 20 de dezembro 2008, pouco mais de meio ano antes de assinar pelo Real Madrid, provaria que não existia qualquer ligação entre os dois acontecimentos.
No entanto, o jornal terá tido acesso a um rascunho desse mesmo contrato, onde um dos assessores de Cristiano Ronaldo terá sublinhado a necessidade de acrescentar uma “conta bancária existente em 2008”, algo que, escreve a publicação, teria sido desnecessário, uma vez que o documento foi criado no final desse mesmo ano.
O Der Spiegel teve, ainda, acesso a emails trocados entre os assessores do jogador, datados de junho de 2009, onde estes alertam para a necessidade de unificar todos os direitos de imagem numa só empresa – a Tollin – algo que, até agora, os advogados asseguravam ter acontecido em 2008.
Carlos Cruzado, presidente da Associação de Técnicos da Agência Tributária Espanhol, sublinha que, a confirmar-se, isto prova, não só que houve “falsificação de documentos”, como que houve “tentativa de mostrar ausência de dolo”.
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