Depois de uma passagem de grande sucesso pelo Paços de Ferreira, saltou para o Atlético Madrid, mas acabou por regressar a Portugal no mesmo verão para representar um grande do futebol português, o FC Porto.
O hat-trick conseguido pelo jovem avançado diante do Nacional da Madeira destacou-o dos restantes jogadores presentes na partida e agora salta para as primeiras páginas dos jornais. O seu pai não se mostrou nada surpreendido com a exibição de Diogo Jota.
“O que aconteceu ontem [sábado] foi normal nele, porque o Diogo tem uma percentagem alta de golos, quando se isola na cara do guarda-redes”, atirou, Joaquim Silva, não considerando que os três tentos tenham sido um milagre.
“Milagre só para quem não o acompanha desde sempre. Aquilo não foi por acaso, por que ele já apareceu muitas vezes na mesma situação no Gondomar, por exemplo, e marcava sempre. É um movimento habitual”.
Por seu lado, a mãe recorda a sua passagem por Paços de Ferreira, onde deu nas vistas e chamou à atenção dos grandes. Jota chegou a ter a carreira em risco.
“Quando ele foi para o Paços de Ferreira, estava a fazer a prova de esforço e pararam, porque acusou qualquer coisa. Aí o Diogo mostrou a personalidade que tem, não verteu uma lágrima, apesar de estar em risco de ter de acabar a carreira, que mal tinha começado”, atirou a mãe, Isabel, explicando o que aconteceu de seguida.
“Fez um estudo eletrofisiológico, que esclareceu tudo. Tinha acabado de assinar contrato, em agosto. Mas nem o Paços de Ferreira arriscou com ele nessa pré-época até estar tudo esclarecido. Era uma daquelas situações em que se receava morte súbita. Quando lhe disseram que podia voltar a treinar, pesaram-no e ele tinha perdido bastante peso. Mas foi sempre forte, não sai a mim”, brincou.