Cristiano Ronaldo regressou aos treinos no Real Madrid para alívio dos adeptos ‘merengues’. O seu máximo goleador nas últimas temporadas já foi convocado para o encontro deste sábado diante do Osasuna e poderá mesmo ser utilizado, segundo disse Zidane, em conferência de imprensa.

Naquela que será a sua oitava temporada na capital do país vizinho, Ronaldo procura agora fazer uma época de grande nível. Depois da conquista da Champions na temporada passada, onde foi consagrado o melhor marcador, a ‘afición’ deposita grandes esperanças no luso.

O diário espanhol Marca diz mesmo que este se apresenta motivado para fazer mais uma época de grande nível, passando em revista todas as anteriores. Foram duas Ligas dos Campeões, uma La Liga, duas Taças, três troféus de melhor marcador (Pichichi), três Botas de Ouro e duas Bolas de Ouro.

Em 2009/10, Ronaldo registou a temporada com produção mais baixa no que a golos diz respeito. Uma lesão perturbou CR7, que ainda assim marcou 33 golos e fez sete assistências em 35 partidas.

No ano seguinte, a produção aumentou substancialmente, tendo feito o gosto ao pé em 54 ocasiões e registando sete hat-tricks. Foi consagrado Bota de Ouro e ainda deu a Taça do Rei ao Real Madrid, num jogo contra o Barcelona, eterno rival. Foi aí que terminaram as dúvidas sobre o luso, afiança o jornal.

O impossível tornou-se realizável em 2011/12, quando aumentou o nível e marcou 60 golos. Os ‘blancos’ conquistaram La Liga e Ronaldo contribuiu ainda com 15 passes para os companheiros faturarem, isto num total de 55 encontros. Voltou a sentenciar o campeonato com um triunfo em Camp Nou, para delícia dos adeptos. Viu-se, assim, o madeirense a encostar à frente do ataque, mais como ponta de lança do que como extremo.

Seguiu-se um 2013/14, com menos cinco golos: foram 55 no mesmo número de jogos e um registo de 4.500 minutos jogados. Começou a época a roubar a Supertaça ao Barça e deu um golpe no ‘seu’ Manchester United ao marcar o golo que os afastou da Champions. Mais uma temporada acima dos 50 golos, mas sem prémios de equipa.

Em 14/15 atingiu os 61 tentos, naquela que foi a sua melhor temporada no que a golos diz respeito, tendo conquistado a Bota de Ouro (48 golos na Liga) e levantou a Bola de Ouro. Converteu-se no atleta com mais hat’tricks da história do Real Madrid, passando a lenda Di Stéfano e ficando a um de Raúl.

Finalmente, a última temporada. Segunda Champions com os ‘blancos’ e novo registo acima dos 50 golos. Perdeu a Bola de Ouro para Luis Suárez, mas marcou o penálti que entregou a ‘undecima’ ao Real. Tornou-se no máximo goleador dos ‘merengues’ e já tem um lugar garantido no museu do clube.