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María: Venceu a luta contra a leucemia graças ao Manchester United

O Mundo Deportivo conta este sábado a história de uma menina que se transformou em mulher, tudo por causa do amor a um clube de futebol.

María: Venceu a luta contra a leucemia graças ao Manchester United
Notícias ao Minuto

18:34 - 03/09/16 por Sérgio Abrantes

Desporto Espanha

María Corbacho tem hoje 29 anos, é espanhola de nascença, despertou para a vida em Cáceres, mas é em Manchester que hoje faz a sua vida. Durante o seu percurso até aqui, percorreu inúmeros quilómetros atrás dos ‘red devils’, mas este amor que hoje continua a nortear a sua vida, já vem de muito longe.

Com apenas sete anos, María foi diagnosticada com uma severa leucemia. Foi transplantada com medula óssea, fez quimioterapia, perdeu toda a sua adolescência nas salas de hospital. “Houve momentos em que não saía de casa, não tinha vontade de nada”, relatou.

Em pequena, o futebol era, de todas as coisas, a que menos gostava. “Odiava o futebol”, ri enquanto explica que assim que via uma bola a rolar fugia da televisão. Porém, sorte ou acaso, durante a sua jornada de luta, María descobriu uma banda venezuelana, UFF, com Marcos Causa, o vocalista, a ter grande influência na sua vida: era fã do Manchester United.

A febre musical da adolescência passou-lhe, mas tinha ganho um novo amor, o Manchester United. Quando a 7 de abril de 2003 o clube do seu coração aterrou no aeroporto de Barajas, para uma partida a contar para a Champions, María, com 16 anos, foi, com os seus pais, receber os jogadores.

“Foi um dos dias mais felizes da minha vida porque pude conhecer Beckham, Giggs e o Van Nistelrrooy”.

O viagem feita nesse dia foi repetida muitas vezes. Sempre que a formação de Old Trafford se deslocava ao país, lá estava a jovem adepta. “Muitas vezes os futebolistas não estão conscientes da força que têm. Fazem felizes muitas pessoas com muito pouco, para mim representou muito”, diz a lembrar o episódio em que se cruzou com os seus ídolos.

Aos 20 anos, María decidiu fazer algo improvável. Com a maioridade garantida pela lei, esta menina fez uma tatuagem com os ‘diabos vermelhos’. “Foi o momento em que me senti curada. Pus o símbolo do Manchester United no antebraço esquerdo para recordar como o clube me mudou a vida”, lembra orgulhosa.

Hoje, nove anos volvidos, María está mais próxima dos seus sonhos de criança. Vive em Manchester, trabalha naquilo que aparece, mas está mais feliz que nunca: “queria estar, de alguma forma, mais perto de Old Trafford", e lá vive ela ao lado do estádio, onde os sonhos se transformam em realidade e os homens em heróis. 

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