A Federação Moçambicana de Futebol lamentou hoje a morte do português Diogo Jota e do seu irmão, André Silva, assinalando que se perderam "vidas de grande valor para o futebol" que deixam "um vazio irreparável" no desporto.
"A perda destes dois jovens talentos deixa um vazio irreparável no desporto, mas também um legado que transcende fronteiras. Diogo Jota destacou-se não apenas pelo seu talento em campo, mas pela sua conduta exemplar como profissional e ser humano. André Silva, com um futuro promissor pela frente, deixa igualmente uma marca na formação e paixão pelo futebol", lê-se na mensagem divulgada na conta oficial da federação no Facebook.
A Federação Moçambicana de Futebol assume que recebeu com "enorme tristeza" a notícia da morte dos dois jogadores portugueses, vítimas de um acidente que "ceifou prematuramente duas vidas de grande valor para o futebol".
O futebolista internacional português Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, que atuava no Penafiel, morreram hoje de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, clube que representava há cinco épocas e pelo qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
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