Na primeira entrevista que concedeu, ao programa ‘Fantástico’ da TV Globo, como novo selecionador da seleção do Brasil, cargo a que regressa, Dunga não tardou a pôr ‘os pontos nos is’.
“Quando se dá uma entrevista, tem de ser com o boné da seleção. O Brasil tem que ter cara limpa, o marketing pela qualidade. As pessoas têm de falar do que faço dentro de campo e não do que faço fora”, declarou Dunga, a proposito de Neymar ter marcado presença em algumas conferências de imprensa com um boné de cariz pessoal.
Além disso, no futuro, o craque do FC Barcelona terá um papel diferente. “Não se jogará em função de Neymar, mas sim em função da equipa. O Brasil tem de criar estrutura para que ele seja essencial. Acho que em certos momentos, a seleção tem de ter mais privacidade”, esclareceu Dunga.
O substituto de Scolari quer também acabar com a ‘choradeira’ quando toca o hino do Brasil. “Quem está ali dentro não se pode emocionar tanto. Isso atrapalhou” no último Mundial, comentou o selecionador canarinho.
Dunga não teme “broncas” aos atletas, considerando mesmo que “está a faltar um pouco isso no futebol. Há muita exposição e isso cria algum medo de dar bronca, de mandar para aquele lugar”. Medo que o novo selecionador do Brasil avisa já que não tem.
