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"O meu pai queria mesmo morrer. Nem um bilhete de suicídio deixou"

O selecionador alemão abordou a morte do seu pai, Erwin: "Nem sequer sei exatamente o que ele fazia".

"O meu pai queria mesmo morrer. Nem um bilhete de suicídio deixou"
Notícias ao Minuto

20:15 - 23/02/24 por Notícias ao Minuto

Desporto Julian Nagelsmann

O selecionador da Alemanha, Julian Nagelsmann, falou sobre a morte do seu pai, que revelou ter trabalhado nos serviços secretos antes de pôr termo à vida há 16 anos.

Nagelsmann, que vai dirigir a campanha do país anfitrião no Euro' 2024 este verão, descreveu o facto de estar a frequentar um curso de treinador quando foi informado da morte do pai Erwin. Durante grande parte da sua juventude, acreditou que Erwin era um soldado antes de saber, durante a adolescência, que era um agente dos serviços secretos federais alemães.

"Não estou autorizado a dizer mais nada sobre isso e nem sequer sei exatamente o que ele fazia", disse Nagelsmann numa entrevista ao Der Spiegel. "No entanto, ele não estava na administração".

"Eu tinha 15 ou 16 anos [quando ele me contou]. Muitas vezes, nas viagens de treino de Landsberg, onde vivíamos, para Munique [ele falava nisso]. Depois, falava um pouco, mas era mais na ordem das micropercentagens. Não lhe era permitido falar do seu trabalho. Era também por isso que ele dizia muitas vezes que era demasiado para ele. Não havia partilha de preocupações no seu trabalho. Isso acabou por o pressionar muito".

Nagelsmann lembra-se de ter lutado com as razões da morte do seu pai. "Foi difícil", diz. "O meu pai não deixou um bilhete de suicídio, não houve qualquer explicação. Mas a forma como se suicidou deixou claro que a sua decisão era absolutamente clara para ele. É uma pena para a família, mas ajudou-me saber que ele queria mesmo morrer e que não se tratava de um pedido de ajuda ou de um sinal. Acho que tenho de respeitar uma decisão dessas".

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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) -  213 544 545 (Número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660 

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707 

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

Todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24 - depois deve selecionar a opção 4), o contacto é assumido por profissionais de saúde. A linha do SNS24 funciona 24 horas por dia.

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