"Emerse, até agora selecionador interino, passa a ser o nosso treinador oficial", confirmou Idriss Diallo, presidente da federação, sem revelar a duração do contrato assinado com o técnico, que assumiu as 'rédeas' da equipa a meio da fase final da competição.
A Costa do Marfim, que organizou a CAN2023, começou muito mal a competição e apenas passou a fase de grupos graças à conjugação de resultados com outros grupos.
Um triunfo sobre a Guiné-Bissau, por 2-0, seguido de derrotas ante a Nigéria (0-1) e Guiné Equatorial (0-4) no Grupo A iam ditar o afastamento precoce da competição, gerando um descontentamento generalizado dos marfinenses que levou à mudança do treinador, até então o francês Jean-Louis Gasset.
Já com Emerse Faé à frente da equipa, a Costa do Marfim eliminou o Senegal, detentor do troféu, nos oitavos de final (empate 1-1 e 5-4 no desempate por grandes penalidades), ganhou nos 'quartos' ao Mali, por 2-1, após prolongamento, e atingiu a final depois de superar nas meias-finais a República Democrática do Congo, por 1-0.
Na final, ante a Nigéria, treinada pelo português José Peseiro, a Costa do Marfim esteve em desvantagem, mas deu a volta ao resultado e superiorizou-se por 2-1, conquistando o seu terceiro título, depois de 1992 e 2015.
Emerse Faé, que era adjunto da seleção marfinense desde 2022, fez carreira como futebolista sobretudo em França, no Nantes e no Nice, além de ter tido uma passagem pelos ingleses do Reading.