Joel Pinho nega ter protagonizado qualquer tipo de altercação com Luís Gonçalves no relvado do estádio do Dragão, após o apito final para o empate a uma bola entre o FC Porto e o Arouca, pese embora ambos tenham sido expulsos por Miguel Nogueira.
Na defesa apresentada ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, o diretor geral do conjunto aveirense sublinhou que, "das imagens, não resulta qualquer prova do alegado desentendimento" com o administrador da SAD dos dragões.
"Em verdade, não resulta que confrontei o sr. delegado da equipa adversária em nenhum sentido. Nem por palavras, nem por atos. Simplesmente, porque não aconteceu! Aliás, tal assim é que o sr. árbitro não identifica quais as palavras que proferi, limitando-se e a afirmar (sem provar) que tais palavras foram capazes de provocar uma altercação entre terceiros", pode ler-se.
"Altercação esta que também não existiu. De facto, as Imagens do momento revelam que o sr. delegado da equipa adversária se dirige a mim para falar, ato continuo, acabando por me abraçar, Ficando aquele sr. delegado perplexo por também ter sido expulso! Ora, naturalmente que é elementar que quem se abraça não discute nem se insulta", prossegue.
"Pelo que o meu comportamento não originou qualquer provocação ou altercação. Pelo exposto, não devo ser punido por falta de prova", completou. No entanto, o organismo "entende que não se vislumbra indiciado qualquer abalo à credibilidade probatória reforçada de que gozam aqueles relatórios oficiais".
Assim sendo, Luís Gonçalves acabou por ser castigado com o pagamento de uma multa no valor de 510 euros, ao passo que Joel Pinho terá de fazer face a uma coima fixada nos 281 euros, de acordo com a informação decorrente do mapa de castigos.
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