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Federação cria com universidade Laboratório de Desportos de Inverno

A Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP) e a Universidade da Beira Interior (UBI) vão criar um laboratório na Covilhã, para a iniciação às modalidades e o desenvolvimento da investigação científica, afirmou hoje o presidente federativo.

Federação cria com universidade Laboratório de Desportos de Inverno
Notícias ao Minuto

14:42 - 30/01/23 por Lusa

Desporto Covilhã

Segundo o presidente da FDIP, Pedro Flávio, pretende-se que as instalações do Laboratório de Desportos de Inverno estejam em funcionamento "no final de abril ou início de maio", após terminar a época desportiva, para que o espaço possa ser utilizado durante todo o ano.

Além da utilização por parte dos alunos do curso de Ciências do Desporto da UBI, que têm a cadeira de Desportos de Inverno, para um contacto com as modalidades e para a comunidade académica ter meios de recolha de dados que permitam o desenvolvimento de trabalhos de investigação no âmbito destes desportos, o laboratório estará aberto ao público em geral.

O espaço, em instalações da UBI, junto à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, será utilizado pela FDIP para mobilizar alunos de escolas e de associações a terem um primeiro contacto com as modalidades de inverno.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da FDIP informou que, numa primeira fase, serão instalados uma pista de esqui e snowboard, pistas de curling e um recinto para hóquei no gelo, de 40 metros quadrados, todas as estruturas em material sintético.

Posteriormente pretende-se dotar o espaço de um simulador de esqui e snowboard que permite "o treino físico, porque é muito exigente, e de algumas técnicas", explicou Pedro Flávio.

O simulador, em fase de candidatura, representa um investimento entre os 80 a 90 mil euros e recorre a tecnologia, através de um monitor ligado a um sistema informático e a uma plataforma hidráulica, para experimentar a sensação e testar técnicas de deslize no esqui e no snowboard, utilizando em simultâneo calçado apropriado ao equipamento. 

Pedro Flávio acentuou que, além de se aproveitarem as várias estruturas já disponíveis na FDIP, utilizadas pelas federações internacionais junto dos mais novos para o treino de manobras, movimentos, remates à baliza, passes e outros gestos técnicos, elas vão ficar concentradas num espaço coberto.

"Estes equipamentos vão permitir abrir as instalações à comunidade, levar ali, em qualquer altura do ano, escolas, associações, crianças, para terem uma experiência com este tipo de modalidades que depois, mais à frente, podem evoluir para a prática da modalidade no seu terreno natural", salientou o presidente à FDIP, em declarações à Lusa.

Pedro Flávio olha para a futura estrutura como "um complemento a todas as atividades" da FDIP.

O reitor da UBI, Mário Raposo, considera o laboratório uma mais-valia para os alunos, investigadores e para a população.

"O objetivo é ser mais uma valência a que os nossos alunos de Ciências do Desporto tenham acesso, outras atividades que não só as tradicionais, mas também que a comunidade sinta que existe aqui a vontade de desenvolver os desportos de inverno", disse o reitor, à agência Lusa.

Numa primeira fase, o projeto implica um investimento da FDIP de cerca de 30 mil euros, em instalações cedidas pela universidade.

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