Carlo Ancelotti anteviu, esta terça-feira, em conferência de imprensa, a segunda mão da meia-final da Champions, diante do Manchester City, acreditando ser possível dar a volta à eliminatória para chegar à final.
"São duas equipas de grande qualidade, diferentes tanto individualmente, como coletivamente. Se chegas à meia-final, à final ou vences a Liga dos Campeões, não é só por causa do teu coração, embora a personalidade seja uma parte importante porque te permite mostrar a qualidade que tens. Precisamos de um bolo completo, apenas uma parte não é suficiente", começou por dizer.
"A equipa está bem, motivada, focada. Temos um grande desafio, a oportunidade de jogar mais uma final da Liga dos Campeões. Sabemos da dificuldade do jogo, mas estamos muito confiantes. A gravata está aberta. Temos uma pequena desvantagem e vamos corrigi-la no nosso estádio", acrescentou.
Em relação a eventuais mudanças táticas para conter o poderio ofensivo do adversário, o técnico italiano abordou os riscos que têm de se correr.
"Para já, o jogo tem que ser completo. O bloco baixo tem que ser melhor que a primeira mão, a pressão tem que ser bem feita para evitar passes entre linhas e transições. Não vamos propor um jogo com bloco baixo, com certeza, mas em alguns momentos do jogo será", atirou.
"Se colocarmos o bloqueio baixo, não receberemos 99 remates. Se entrarmos imenso na área desprotegidos, eles vão atirar em nós 99 vezes. Portanto, às vezes é preciso arriscar, daí aqueles jogos em que se marcam tantos golos, como no último. Às vezes é preciso arriscar um pouco e nós temos qualidade para isso", rematou.
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