Análise: Não controlamos a estratégia do adversário, aquilo que são os comportamentos-padrão nós sabemos, quando a equipa do Sporting de Braga tinha e não tinha bola, as características individuais dos jogadores, se defendem num bloco mais baixo e sair em transição ou jogar no nosso erro, não podemos controlar isso. Temos é de encontrar forma de tornear essas situações, para ganharmos. Acho que criámos ocasiões suficientes para ganhar o jogo, já o empate sentia que era curto, apesar de, na primeira parte, ter havido duas situações do Sporting de Braga.

Missão ofensiva: Chegámos sempre com perigo, faltou-nos na primeira parte se calhar mais variabilidade no último terço. Mesmo com pouco espaço, devíamos explorar algumas fragilidades que o Sporting de Braga tem. Não conseguimos como noutras ocasiões. Na segunda parte, há o golo do Sporting de Braga, temos antes uma situação, depois remates que podíamos ter concluído de outra forma. Os jogadores sabem o que não fizemos, também o que não nos deixaram fazer. Estamos aqui, a lutar, temos mais três finais pela frente.

Arbitragem: Sinceramente fica-me difícil encontrar palavras. No ano passado, a quatro jornadas do fim, tivemos o mesmo árbitro que teve muita dificuldade no jogo. Hoje era um jogo grande, que podia decidir um título e metem um árbitro que não tem qualidade para apitar jogos com alguma pressão. Tem tido azar connosco, tem errado sempre contra nós. E contra isso não podemos fazer nada.

Contas do título: Não há festas antecipadas e tem que mexer connosco, não estamos habituados a perder. Não há que levantar a cabeça, há que baixar e refletir, pensar no que se fez, ou o que não se fez. É o meu sentimento e o dos jogadores. Temos três finais e, nestas fases finais de campeonato, há sempre uma ou outra situação que fica difícil controlar. Temos de ser mais fortes.

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