Vitamina guerreira durou até ao prolongamento: As notas do Rangers-Braga

Minhotos jogaram quase uma hora com menos um jogador, mas conseguiram levar o jogo para os 30 minutos suplementares. Foi no tempo extra que se esfumou o sonho europeu dos minhotos.

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Rodrigo Querido
15/04/2022 08:02 ‧ 15/04/2022 por Rodrigo Querido

Desporto

Análise

Terminou com uma derrota a participação do Sporting de Braga nas provas europeias esta temporada. Depois da vitória de há uma semana em casa, os minhotos não conseguiram manter a vantagem mínima e despediram-se da Liga Europa com uma derrota no terreno do Rangers (3-1).

Depois da boa exibição em Braga na passada quinta-feira, esperava-se que os bracarenses repetissem a dose no Ibrox Stadium, mas o Rangers empatou cedo a eliminatória e mostrou que tinha ido a jogo para conseguir a qualificação.

Em cima do apito para o intervalo, e depois de um primeiro tempo recheado de oportunidades, o Rangers ampliou a vantagem e o Sporting de Braga ficou reduzido a dez unidades por conta da expulsão de Vítor Tormena.

Depois de 45 minutos 'desaparecidos', os bracarenses valeram-se de uma grande crença e força guerreira, impedindo a equipa da casa de marcar mais golos, para conseguir chegar à igualdade na eliminatória já perto dos 90 minutos e levar o encontro para o prolongamento.

Aí, e já depois do terceiro golo dos Rangers, o Sporting de Braga ficou reduzido a nove unidades depois de Iuri Medeiros ter sido expulso por protestos, deixando a sua equipa ainda mais desprotegida para a segunda parte do prolongamento. Com menos dois jogadores do que o adversário, o Braga ficou à mercê do Rangers, que só não chegou à goleada por desacerto de Arfield.

Ainda assim, e apesar da derrota, há que destacar a vitamina guerreira que os minhotos apresentaram não só neste encontro, mas também em toda a campanha sensacional que realizaram na Liga Europa.

Mas vamos às notas deste encontro:

A figura

Grande exibição de James Tavernier. Foi autor de dois dos golos dos Rangers nesta partida, um deles de grande penalidade, e os bracarenses nunca o conseguiram controlar. Foi o motor dos protestantes no ataque e uma autêntica dor de cabeça para a defesa minhota.

A surpresa

Joe Aribo foi o quebra-cabeças para o Sporting de Braga. Apresentou uma grande capacidade de jogar entrelinhas, contribuindo com duas assistências para os golos de Tavernier, logo no primeiro minuto, e de Roofe já no prolongamento. Esteve também ele perto de fazer o gosto ao pé.

A desilusão

Vítor Tormena complicou ainda mais a tarefa dos minhotos. O Rangers dominava a partida desde os primeiros minutos e viu a vitória ficar ainda mais perto quando o defesa central foi expulso perto do intervalo por uma falta dentro da grande área, deixando a sua equipa desprotegida para a etapa complementar.

Treinadores:

Giovanni van Bronckhorst

Na conferência de imprensa prévia a este encontro, o técnico neerlandês prometeu uma equipa lutadora e foi o que se viu no Ibrox Stadium. Os protestantes dominaram a partida desde início e chegaram a ter 80 por cento de posse de bola sobre o adversário nos minutos iniciais. Justificava-se a vantagem ao intervalo, que não foi ampliada no segundo tempo por alguma falta de acerto na hora de finalizar. No prolongamento, os escoceses foram lestos a marcar o terceiro e controlaram o jogo até ao apito final.

Carlos Carvalhal

Os minhotos deram uma parte de avanço ao adversário. O Sporting de Braga praticamente não existiu na etapa inicial, tirando um remate de Ricardo Horta pouco antes da meia hora. A expulsão de Vítor Tormena perto do intervalo obrigou o técnico a adaptar a estratégia para o segundo tempo. A equipa aguentou-se bem contra um adversário que muito pressionou nos segundos 45 minutos e até conseguiu igualar a eliminatória. O prolongamento foi difícil para os arsenalistas que acabaram mesmo deixar a Liga Europa.

Arbitragem

Trabalho discutível da equipa de arbitragem liderada por François Letexier. O cartão vermelho mostrado a Tormena parece exagerado, sobretudo porque o contacto entre o central bracarense e o adversário não é merecedor de uma penalização dessa cor. O vermelho mostrado a Iuri Medeiros aceita-se, mas devia ter sido aplicado o mesmo critério num lance anterior que envolveu Roofe.

Leia Também: Sporting de Braga 'vergado' pelos vermelhos diz adeus à Liga Europa

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