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Jogadora do Barça denuncia assédio no clube: "Prenderam-me ilegalmente"

A jogadora brasileira Gio Queiroz, agora cedida ao Levante, tornou pública a sua situação: "Procurou destruir a minha reputação, minar a minha autoestima, degradar as minhas condições de trabalho, subestimar e subestimar as minhas condições psicológicas".

Jogadora do Barça denuncia assédio no clube: "Prenderam-me ilegalmente"
Notícias ao Minuto

17:55 - 29/03/22 por Notícias ao Minuto

Desporto Futebol feminino

A futebolista brasileira Gio Queiroz, emprestada pelo Barcelona ao Levante, publicou uma "carta aberta ao presidente" Joan Laporta na qual expõe a situação de "assédio psicológico" que viveu durante vários meses no clube catalão quando nem sequer tinha 18 anos de idade.

"Hoje sinto-me capaz de denunciar o comportamento abusivo que sofri no futebol feminino do Barcelona", assim começa a denúncia.

"A queixa, com todos os detalhes, principais fundamentos e outras provas, já foi enviada ao conselho de administração. Os responsáveis foram identificados", acrescenta Gio Queiroz.

Segundo a própria jogadora, agora com 18 anos, "eu estava numa boa dinâmica até receber a chamada da selecção brasileira. A partir desse momento, comecei a ser tratada de forma diferente no clube. Jogar pela selecção nacional não seria a melhor coisa para o meu futuro no clube", foi-lhe dito, e foi aí que o "assédio persistente" começou, como revela a atleta.

"Eu estava a ser intimidada a abandonar a seleção", diz ela, afirmando que foi "sujeita a um confinamento ilegal pelo chefe dos serviços médicos do clube". "Prenderam-me ilegalmente e eu não pude sair de casa".

Semanas mais tarde, Gio Queiroz conseguiu viajar para um centro de treinos no Brasil com a permissão da FIFA, mas no seu regresso à cidade condal vários directores chamaram-na para discutir a sua situação. "Fui convocada para uma reunião com o director do clube. Ele era inflexível, agressivo e num tom ameaçador disse-me: 'Acalma-te. Tomaremos bem conta de ti. Temia pelo meu futuro. A partir daí, a minha vida mudou para sempre. Estive exposta situações humilhantes e vergonhosas durante meses".

E denuncia directamente o director de futebol do clube catalão: "Ele procurou destruir a minha reputação, minar a minha auto-estima, degradar as minhas condições de trabalho, depreciar e subestimar as minhas condições psicológicas".

Tudo isto enquanto ela ainda tinha 17 anos: "O facto de ser menor de idade não parece ter sido um impedimento. O abuso e a violência psicológica tornaram-se intensos e destrutivos. O jogador, contudo, culpa o Barcelona, com quem tem um contrato: "O Barcelona não é directamente responsável, mas deve cuidar da integridade física, mental, psicológica e moral dos jogadores. Vivi muitos meses de angústia e tristeza. Espero que o clube possa agir em conformidade".

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