As palavras de Vítor Bruno, treinador-adjunto do FC Porto, depois da vitória dos dragões sobre o Rio Ave na última jornada da Taça da Liga
Análise: Uma primeira parte em que controlámos na totalidade. Confesso que de uma forma muito previsível, muito pausada, muito parada. Mudámos o nosso ADN, com pouca verticalidade no ataque ao espaço e à baliza. Ao intervalo falámos, os jogadores perceberam a mensagem e a segunda penso que é diferente. Continuámos a controlar, fomos mais à procura do golo, num jogo que, pelo contexto, torna-se pouco apelativo, mas por culpa nossa. Ainda assim, a segunda parte penso que é completamente nossa e o golo chega de um momento de transição que é uma imagem nossa e que nos assenta que nem uma luva.
Azar na Taça da Liga: Não tem a ver com malapatas. As malapatas também servem para se quebrar. na Taça de Portugal também falámos disso. São ciclos. Mas no próximo ano estaremos cá. Custa não poder contribuir com mais um troféu para o museu, mas cá estarmos para a tentar.
Cláudio Ramos: Antes de falar dos jovens, tenho de tocar no Cláudio. Nós olhamos sempre para o trabalho do grupo, para a equipa, e nunca olhamos muito para o individual, mas parece bem fazer um elogio público ao Cláudio. Sempre dedicado, sempre com um sorriso e é essa a mentalidade que o faz vir aqui hoje. Foi graças a ele que conseguimos a vitória. Para os mais novos, têm de perceber que o futebol não é um mar de rosas. Amanhã, quando voltarem à equipa B, não devem abrandar nem pensar que o mundo acabou e que não contribuem mais para a equipa A porque a qualquer momento podem ser chamados. Têm de continuar a trabalhar porque é magnifico a meio da semana vir aqui ao Dragão e pisar este palco.
Pleno de vitórias como substituto de Conceição: É uma coincidência. Fico feliz. É sempre importante ganhar. Os jogadores olham para o banco e é diferente. O plano estava já traçado. Aquilo que foi acontecendo estava já preparado. O facto de o resultado não ser benéfico levou a alterações também.
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